quarta-feira, 31 de março de 2010

Estranhas relações virtuais


Não existe a natureza maldita
É, praticamente rss a primeira vez, que exponho um texto "no jeito" que sempre quiz ser, sem estender tapetes vermelhos ou lamber os pés do "Outro", ou, em outras palavras, sem aceitar ou contrariar inconscientemente(!) a ideologia "vigente".
Ou mesmo, em linguagem escrita e impressa, para ser lida(!) e pensada.
Acredito que a imagem para ser lida, atualmente, no Brasil ou talvez em qualquer parte do planeta, se tornou, então, utopia.
Tento, às vezes, imaginar nosso país, e todos os brasileiros, capacitado a tomar, retomar, inverter os caminhos entre o ser e a sua imagem, porque sei que este processo, sim, faz a História da evolucão das espécies; que não pode se estancar ao Homem.
Muito menos às agourantes "máquinas de devorar gente".
Bom exemplo desta inversão vou colocar aqui 3 textos sutilmente iguais, e, pelos vícios atuais da informação, também escandalosamente diferentes, dentro dos paradoxos da vida.
§
Esta pintura é de Bacon, copiada do Wikipedia:
"Nasceu em 28 de Outubro de 1909, em Dublin e sofria de asma. Esta debilidade irritava seu pai, um homem rude e violento, que o costumava chicotear para o "fazer homem". [Então...]
Como homem do seu tempo, Bacon transmitiu a ideia de que o ser humano, ao conquistar e fazer uso da sua própria liberdade, também liberta a besta que existe dentro de si.
Pouca diferença faz dos animais irracionais, tanto na vida - ao levar a cabo as funções essenciais da existência como o sexo ou a defecação - como na solidão da morte; representando o homem como um pedaço de carne."
§
E Kafka/Orwell não bastaram?
Ao relatar esse erro ao Suporte do Blogger ou ao Grupo de Ajuda do Blogger:
Descreva o que você estava fazendo quando recebeu este erro.
Forneça o código de erro e as informações adicionais a seguir.
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§
3º Só as vespas bão sovrebiber?
Então invisíveis tentáculos da TFP°, Toda Foda às Putas(sem pagar), pousam de vez em quando na minha sopa. Ou foram seus predadores? Somente pão e água, é foda, não queria ser um puto maldito miserável.

Música atonal para abafar o horror!

E um beijo,
quero te ler no Jô,
perdão,
te ver no EntreLinhas,
e torcer para te ter na imortalidade.

segunda-feira, 29 de março de 2010

Por que um nome ao devir?

Hey! hey! Chuck, look me! Oh God, touch me!

Descartes: Dante por Pessoa e Shakespeare


Bem triste (adágio for strings, Samuel Barber),
não preciso incorporar nada,
sou o que sou,
a imagem negativa do auto abandonado
e a imagem positiva do excluído, a melhor
imagem cópia do paradoxo de deus.
O ser e o não ser verdade ou mentira, melhor cópia
da melhor arma de todos os tempos
para conviver com qualquer indivíduo
de todas as espécies.
Honrando a expiação evolutiva.
"Morrendo a vida" para não aumentar seu sofrimento.
Eu não quero nada,
não dou,
não compro,
não vendo,
não peço,
não empresto
e nem sequer olho,
quando qualquer fome
empata minha luz.
Eu me apago,
eu me deixo apagar,
para suster o corpo
contra dores fenomenológicas;
sintoma de dores do mundo,
que também sofro e provoco,
em nome da espécie.
Eu me recuso a me programar para pensar.
Não quero me destacar, muito menos copiar meus semelhantes.
Servir ou me servir dos mais próximos.
Bem triste, novamente a trilha sonora de Platoon,
não preciso lembrar do filme,
não sou nenhuma das caras e nomes,
não tenho aquelas paisagens
e nem sequer empreendo tão "canalha" guerra.
Meu destino é superior às circunstãncias,
embora estas são as maquiagens obrigatórias
à "divina" comédia.
Quando é preciso rir,
fico atônito por segundos,
não quero ser um bom ator.
Quando é preciso chorar,
fico desconfiado,
não quero roubar a cena dos protagonistas.
Diante de uma tragédia diária,
imposta em azar ou em comum
ou em consequência das próprias escolhas,
fico contra meus parceiros de palco e contra a platéia,
que esquecerão como "adicto"
para não arranhar a própria imagem no outro dia.
Não faço acordos.
Não sou para alguém,
"ninguém" não é para alguém,
alguém não é para alguém,
eu sou para todos.
Não acomodo o espetáculo enquanto atuo.
Não desejo palmas nem lágrimas.
Não preciso de holofotes especiais.
Não estou à deriva
e nem meu único objetivo é meu papel.
Não estou aqui ou lá, de cada vez,
para não ser só daqui e nem só de lá, de cada vez,
para ser todos e tudo em todas as circunstâncias.
Tenho só princípios,
não tenho meios e muito menos fins,
para não assombrar além da liberdade alheia.
Em respeito aos "números",
meu "nome" ainda é devir,
porque nem "ninguém",
que não percebe a continuação cena a cena,
pode escapar ao teatro,.
e isso quando acontece,
ninguém tem coragem,
o mínimo,
de saber "por quê".

domingo, 28 de março de 2010

Saudade 2

Outro email, também, conforme comment do post anterior, pergunta-me como eu consigo falar para ninguém, e a resposta mais lógica é: tão somente para constatar se alguém está sendo traído, ou mesmo "doente", precisando de ajuda.
Mas a lógica só não é uma farsa completa, na natureza preconceituada ilógica, porque o preconceituoso é natural.
O que me remete direto à teologia, disciplina que se ocupa exclusivamente com a "natureza ilógica do ser humano".
Nessa antiga carruagem cabe lembrar sublimamente Eduardo Galeano, que disse: Escreveram num muro, no Uruguay, o supra sumo da teologia: A virgem tem muitos natais, mas nenhuma noite plenamente feliz.
Por que falar para ninguém? Ou filosofar no deserto? Ou, sublimar para conseguir se divorciar da tristeza impertinente?

Porque minha palavra
pesa muito
ou é muito leve
como se fosse os fatos
em tempo limitado
obrigado à imagem

E outra vez, chamo Galeano, com sua palavra, sem a carência de adictos dos nomes:
Os ninguéns: os filhos de ninguém, os donos de nada.
Os ninguéns: os nenhuns, correndo soltos, morrendo a vida, fodidos e mal pagos:
Que não são, embora sejam.
Que não falam idiomas, falam dialetos.
Que não praticam religiões, praticam supertições.
Que não fazem arte, fazem artesanato.
Que não são seres humanos, são recursos humanos.
Que não têm cultura, têm folclore.
Que não têm cara, têm braços.
Que não têm nome, têm número.
Que não aparecem na história universal, aparecem nas páginas policiais da imprensa local.

Os ninguéns, que custam menos do que a bala que os mata.

Para nós, traídos, doentes e lógicos, únicos que ainda se esforçam para realizar o mínimo para sustentar a natureza humana.
Todos nós que ainda perguntamos 'por quê', antes de assumir simulacros de "tristezas" com o intuito de encobrir a covardia "naturalizada" pelos costumes; simulacro da irracionalidade do forte contra o fraco; verdadeiras bestas do apocalipse.

sábado, 27 de março de 2010

Causas perdidas ou de(diz)torcidas


Saudade de antes dos nomes quando a exclusão não fazia sentido
Freud nomeou de sublimação à capacidade de se produzir a partir do entendimento do miasma, da influência deletéria que ocorre dentro de um quadro de tristeza.
Sublimar seria criar linguagem para aquilo que não tem linguagem; quando triste, aflora-se uma dificuldade de falar, de explicar, de escrever, sublime seria, então, aquele que mesmo encontrando-se em nesta situação conseguiria criar, desviando-se, assim, daquilo que o poderia matar. Tal desvio seria produzido naturalmente desde que o indivíduo em questão não estivesse casado e feliz com o sofrimento, encontrando verdade apenas na concepção da morte, fato que o levaria ao suicídio, porque ele teria perdido o laço com qualquer outro tipo de linguagem que não a do próprio sofrer (Luciano Ventura)
De tão grande a casa ficou pequena
e não foi praga de Mãe, amor incondicional
porque o Pai é diferente, tem muito trabalho
e erra, sutil, porque tem tudo, menos sexo

Nesta semana dois crimes estão à tona
a morte do grande nome Glauco e seu filho
e da menina que foi jogada do apartamento
na tentativa de encobrir seu assassinato

Um é público, então sabemos os criminosos
e suas causas repetidamente "banais" da espécie
assim se tornou oportunamente espetáculo
para enriquecer canalhas e divertir a vida de gado

O outro é considerado sem importância para o povo
porque talvez arranhe a imagem da fazenda modelo
ou porque o assassinado nome já a vinha arranhando antes
e para os canalhas e divertidos talvez "já foi tarde, o chato"

Curioso fico porque apenas em um a droga é suscitada
como se, ao desconhecer o sentido, a droga vem a calhar
e, enquanto isso, a droga "bem estabelecida", comum portanto
no outro crime, tão somente provoca artigos os mesmos de sempre

Em um, creio com minhas duas bolas, a fé daria mais audiência
mas sutilmente, "a falta desta", roubou-lhe a pauta e nada disse
No outro, o pano de fundo ganhou o nome de amor, ou excesso deste
e se transformou em pão, vinho, moral, justiça e esperança da plateia

Ao ligar a televisão e revisitar certo blog de quem amo virtualmente
nesta semana, pude constatar que meu horizonte está perdido mesmo
então, sem repassar minhas culpas para a televisão e para a internet
quase desisti de diferenciar a real da ficção, e estudar o arrombar das cercas

Apesar das aparências
somos diferentes

terça-feira, 23 de março de 2010

Crimes e cremes espetaculares

Entre o obscurantismo e o espetáculo
Ainda estamos, sem excessão, desolados
Diante das respostas para as eternas perguntas:
De onde viemos? O que somos? Para onde vamos?
Que facilmente se resumi em: O que acontece?
Óbvio que, se racionalizar, cada um tem sua resposta
Mas, em experiência própria, a resposta é impossível
Porque, apesar da "espécie", o irracional prevalece
E nos torna semelhantes a todas as espécies; presos
Queira ou não, à luta pela sobrevivência, pela força!
Soma-se a isso a capacidade de "substituir" os dentes...

Quem não se regozija a vantagem de ser mais forte?

Para não citar inumeráveis exemplos do dia a dia comum
Digo que em um ano e meio blogando, sem qualquer ameaça
Física ou financeira, apenas questionando nossas(!) fraquezas
Obviamente, portanto, revelando completamente as minhas
Encontrei tantos muros quanto indiferenças implacáveis...

Vícios, em conjunto com criminalidade ou "loucura"
Penso eu, sem referências bibliográficas, é tão somente
Uma narrativa muito sensível e radical de recusa ao "normal"
Justamente porque este se coloca como imperativo...

Quem se considera e é considerado "certo", não por poucas vezes
já se sentiu escravizado, e se deixou levar racionalizando assim:
"A vida é assim mesmo"?

Ou, com sensibilidade moderada, procura uma fuga paliativa?

domingo, 21 de março de 2010

A religião do homem deus


E agora, meu irmão
voce que queria rezar só
sem luz
está adiantando mais
do que comigo?
E seus medos
ainda foge para as festas?
Voce ainda só se encontra em multidão
então ri, grita e pula?
Ainda quando está só
parece um sapo
entediado
com a língua sempre preparada?
Voce ainda fala mal de quem não é igual(?)
bonito, forte, esperto, inteligente e bem relacionado?
Ainda é escravo da imagem?
E vê somente o bem visível?
E não altera, nem se compõe
para uma evolução, pelo menos, da técnica?
Continua reclamando e sentindo falta oportuna
do sol quando chove
da chuva quando faz sol
do carro quando conserta
de outro amor quando finge amar
do pai que não fez como gostaria
do filho que não sabe e quer lhe imitar
da paz jamais permanente
da guerra que sempre vem a calhar
de mim que acreditava nas boas intenções
e que sempre aliviava seu torpor da impotência
com racionalizações pertinentes a cada casamento?

Ah, ainda faz sua cabeça?
E agora, meu irmão?

quarta-feira, 17 de março de 2010

Reencontrar nosso devir


Sem sentimento a lua é matéria morta

" Mas a intuição comum
adormecida na simplicidade
não vai com certeza aceitar
tão facilmente a sua derrota.
Vai objetar-nos
que a experiência comum
não nos dá exemplos
destas trajetórias hesitantes.
Acusar-nos-ão até
de uma verdadeira
contradição inicial, dado
que adotamos uma solução
não analítica para um problema
colocado no quadro de dados
analíticos. " (Bachelard -
A Filosofia do Não)

Acredito que o sentimento, ora comum ora complexo, o qual chamamos Amor, é mais antigo do que ciência, filosofia e arte, doravante resultado de nosso "domínio" da comunicação.
É possível vislumbrar, no parágrafo anterior, os três devires: anterior, durante e posterior ao Nome; todo nome consiste na tarefa de reconhecimento sem garantir se houve conhecimento.
Nomeamos algo assim que o identificamos e, muitas vezes, já nos bastamos.
É exemplar como o cinema antecipa o futuro, principalmente dos conhecimentos científicos.
E não se exige muito esforço para perceber por quê, logo o cinema, que, para mim, reúne todas as formas de expressão, que denominamos Arte.
Mas arte, tanto quanto ciência e filosofia, como simples expressão, para mim, não são o suficiente para nomearmos Sabedoria; esta provavelmente tem no cinema sua mais abragente comunicação, e vicie versa.
Obviamente, todo "domínio" é relativo à formação natural e circunstâncias históricas.
Fechando, portanto a volta, deste raciocínio, reencontramos o sentimento, pertinentemente o amor, que, por sua indubitável categoria de absoluto, se coloca no mesmo patamar de importância, sem o ser matéria, para a Vida.
Conclusão: Amem antes de tudo.

quarta-feira, 10 de março de 2010

Notas da "grandeza" do Brasil


Nhô Tonico, não deixou nada a desejar, enfrentou a covardia velada da inveja de amigos íntimos e parentes; a sua "única falta" já muito antes de sair do Brasil foi esbravejar rápido e cortantes chapéus muito pequenos que serviam até em cabeças de porco/personalidades influentes da época.
Era notável, a quem ainda se der ao trabalho de conhecer profundamente uma personalidade "grande" brasileira, o quanto as pessoas próximas se distanciavam para simular não estarem interessados no talento de Carlos Gomes.
É ainda conhecido, para a geral 'dentro' da cultura artística na história brasileira, por sua obra O Guarany, peça essa que fez por estalo, e também a mais despreocupada em suplantar os vícios da música com o gosto mais popular, sempre mais voltado ao ritmo fácil para dançar e menos aos estudos e construção da identidade do país.
Vê-se que, seguramente por aqui, o abismo que há entre o popular e o erudito, já existia no século 18; ou sempre existiu, aqui, ou em qualquer sociedade humana.
Nhô Tonico sabia disso desde a infância, fazia questão do reconhecimento de seu apelido.
Não queria jamais perder sua raiz, provavelmente, afora os conhecimentos eruditos sobre sua vida e suas obras, pretendia desfazer essa estupidez de colocar dois pesos e duas medidas para "gostar" de arte e sabedoria. Será?
Será que essa questão também, "depois de morta", vai ser homenageada como "brasilidade"?
Seguindo o itinerário de qualquer vício, pessoal ou social, rapidamente, se morrer jovem, ou muito demoradamente, se morrer de velhice.
E, em ambos os casos - todo vício é maldito -, logo serão esquecidos.
Nhô Tonico, desconfio, também sabia disso.
Sabia que as pessoas conseguem se lembrar do que foi esquecido.
Claro, graças ao bem embutido "graças a Deus".

domingo, 7 de março de 2010

Saudade é sempre o que resta

Desde a era do pau brasil
até essa era da cana de açúcar
que adotamos a horrível mania
de economia monogâmica


Arrependimentos: a nada
Tecnologia fabrica mortes
Sabedoria implora;
acordem
A existência precede a essência;
Sartre precisou ser bem feio
e ter a fama de pederasta,
nas periferias da alma,
por chover no molhado,
nas questões de método,
para evitar a lei dos mais
bonitos, ricos e violentos

Agradecimentos: a tudo
A gente pensa que caímos para sempre;
Obrigando-me a matar a saudade


Pois que seja somente um instante de vida
quando vida e amor parecem a mesma merda
de nascer humano para saber que esta felicidade
pode se acabar contra a própria vontade


Esquecer é sempre fazer igual

Não vou parafrasear George Calin, que ganhava dinheiro chutando os paus
muito menos colar, isso que fazia o tempo anterior do devir/blog
modéstia parte, excelente pista
mas confesso, estou estuprado pelo "bom humor" do cara, yeah

Quero tentar não mais falar via metáforas
porque a existência da mãe das metáforas, a bíblia
para elas continuam inocuamente inatacável

Imagine comparar a bíblia a um livro de ficção
ou até mesmo, compreendê-la como se fosse um estudo científico
e até mesmo entendê-la como um tratado político/poético como a Divina Comédia de Dante

Em qualquer destas alternativas; e existem milhões
não a salvaria (qualquer "bíblias sagradas") de um verdadeiro esquecimento
e, neste caso, as palavras de Deus seriam um paradoxo puro

A verdade e a mentira numa mesma situação dada
Outro exemplo das continências nauseantes das metáforas
é dizer que religião é uma merda; então seria a bíblia, a moral, a ética, Deus...

Claro que, para os sensatos que pensam assim, a merda exigiria outras metáforas
e estas, as mais sensacionais e oportunamente emocionantes
seriam aquelas sutilmente relacionadas ao Outro (só aqueles que nos embaça(?))

O Outro que nos embaça, seja para o bem ou para o mal (e mau!)
pode ser qualquer um, desde o si mesmo até o pertinente filho de Deus
(o Pai Dele jamais, porque sabiamente "é" neutro/operante, rss)

Experimente afirmar-se ateu e transplantar as ideias da bíblia
agir à imagem e semelhança do Filho; bem antes do cristianismo (devir antes do nome!)
e será considerado um ídolo ou um "filho da puta",
ambos nomes que se subentendem por Merda

Percebe-se pela profundidade da fossa, a veleidade das metáforas
Quando, diante de alguém que nos encanta a ponto de expressarmos
Puta Merda!!!, com certeza estamos nos enganando entre o ídolo ou o canalha

Falar, todavia, de merda sem que seja atravez de metáforas é insensato
porque ninguém se dispõe a identificar diferenças entre merdas "iguais"
e, geralmente, quando a diferença aparece, raramente é merda mesmo

Tratar a merda literal atravez da metáfora não ajuda muito os aventureiros
tomemos alguns exemplos: A Política; naturalmente útil mas sempre indigesta
A Sabedoria; irrestrita porém aleatória, e a Poesia; eterna confusão de rosa e espinho

Terminando, porque não "devo" querer que os leitores pensam, com muito humor
O ser humano inventou Deus? Alguém ainda duvida deste paradoxo; até aqui dentro
onde habitamos por tempo determinado pensando que Diabo inventa o ser humano




Loja em Mato Grosso; instante para as melhores lembranças
foto tirada entre os grandes sentimentos

quarta-feira, 3 de março de 2010

País do futuro


Nesta igreja fui batizado, 1961
Acompanhei talvez meia dúzia de missas
As únicas que mansamente prestei atenção
Fica em Marília, SP, e vim para a capital aos 9 anos
Um dia depois da final da copa de 70; eu acreditava em Brasil!
Na vida como um pasto sem cercas na liberdade; na vida bela, doce e pura
Deus cuidava de tudo e o inferno era somente insinuação dos outros
Bastava fazer justiça; ser surdo, cego e mudo
Não ouvir nada, não ler nada e não dizer nada; a divina comédia da conveniência
Da boa convivência, de esperança e paz na existência