sexta-feira, 2 de janeiro de 2009

Aos anônimos e famosos em geral

Como revelar aquele fluxo de pensamento - não obcessivo, é claro - que temos na 'liberdade do escuro de nossa caverna cerebral', sem que nos aconteça um fim exemplar, como aconteceu com a personagem do "mito da caverna" de Platão e com o seu 'amigo' Sócrates?
Ou, para ser pertinente ao espaço aqui, diga-se único e exemplar tambem, e tambem quase imperceptível como o antigo, neste caso o advento do show da Madonna no Brasil, como poderemos decidir e expor aos outros o que realmente pensamos sobre ela, se só sabemos sobre ela o que nos chegou atravéz da mídia, esse nome que significa os produtos 'em geral' da indústria cultural?
É como tentar falar, além da insignificante questão de gosto, sobre um produto da indústria higiênica, por exemplo um dado creme dental, sem conhecer seus componentes e seus efeitos sobre a biologia, da indústria química. E, aos químicos, quem vier ao público em geral expor seus pensamentos, terá ouvidos? E, os mesmos, se insistir, como reagirá o público em geral?
Para conhecer um pouco, óbvio, sobre reações do social e do individual para com os produtos da indústria cultural, conheçam(sic) os quatro(mais midiáticos) senhores da Escola de Frankfurt, e, para se aprofundar no assunto, conheçam tambem os menos midiáticos e todas as influências originais. Oneroso e cansativo? Nossa amiga não pensou, nem pensa e espero que jamais venha a pensar assim.
E seus posts não são somente uma exposição de gosto pessoal, e este, oportunamente ao 'nosso' espaço é um chamado, não para mais ilusão de sombras bruxoleantes nas paredes de nossas cavernas físico-mentais.
Verdadeiros porque originais, artistas e pensadores, industrializados ou artesanais, não são santos ou anjos, nem chatos ou caros demais, são essenciais.
Então, rss, eu "acredito porque gosto"(lema midiático) em tal escova e tal creme dental, em tal carro, em tal pessoa, em tal presidente, em tal país, em tal Deus, enquanto cópias e simulacros, mas tambem acredito que tais produtos só me servem para tambem possuir(oportunidade) alta estima e que nada acrescenta a minha autoestima.
E, perdão, tentem não enxergar como indústria cultural o 'atacado e varejo', que são produtos de outra indústria. Qual? Talvez a farmacêutica? Sou cego na área de distribuições de riquezas e mercadorias.

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Este texto foi(?) publicado tambem nos:
http://colunas.gnt.com.br/pinkpunk/ (não foi publicado, não sei o motivo)
http://costuradaparadentro.blogspot.com/

Um comentário:

kelen disse...

Amora

Nos tempos perdidos
Onde o amor será rei
Para que retorne em flor,
Eu dançarei.
Há paz para dividir a fogueira,
E não existe montanha tão alta,
Que eu não possa ouvi-lo me chamando
Para a terra prometida
A língua tem a sua vontade;
tempos de palavras feridas.
Penso nas cores
que me fazem mulher.
Retomo o meu caminho certo
E isso me faz sorrir...
Eu prefiro o gosto do vento
e danço nas calçadas
Migalha de nada
Eu sou o que sou
e você espera por mim
Quando a vida se exibe,
É um transe encantador.
Eu existo
para que tenha seu tempo
de todo o meu amor.
Sob o sol
você é minhas gotas de chuva

Eu lhe darei todos os meus sonhos
Como nuvens ao nascer do sol.


bom dia querido