quinta-feira, 19 de fevereiro de 2009

Com ciência e sensibilidade

Das Drogas Da Vida

Já fiquei preso no verde, foram
madrugadas de solitude, a galera
sonhava com galaxias e laricas, eu
daqui de Sampa, em garoa de fumaça
pensando, criava a minha verdade
última na fila das mentiras
"o amor não é subjetividade", e
o mundo ria, verde, jovem feliz

Depois renasci do pó, e se ao pó
voltava, corri, avancei ao portal
toda objetividade seria elegante
comprei lar, asas, escrevi livros
o personagem precisa ser herói
baladas & casamento, filho bom, e
divorciado lembrava, não plantei
uma grande árvore da felicidade

Depois de tantas verdades, basta
uma taça ou tres chopps e dez cigarros
a babel de um espetáculo diário
liberdade de expressão, ir e vir
um trabalho que nos conforta, paz
o amor incondicional, reflorestar
aprender e ensinar a salvação enfim
não só perdoar, procurar ser útil

3 comentários:

kelen disse...

a cerveja gelada hoje fez
nada de vinho ou de cha
casa comigo?

Devir disse...

Aceito, vem

Me abrace e me dê um beijo
Faça um filho comigo
Mas não me deixe sentar
Na poltrona no dia de domingo
procurando novas drogas de aluguel

Luciano Fraga disse...

Versos reveladores.Verdade, ser útil, sensível e sutil´e basta.Grande abraço.