sábado, 22 de novembro de 2008

A sociedade do espetáculo

Às vezes, tenho a impressão (tb literalmente, jornais e revistas tão tão divulgados) que o tempo parado, ocioso, e muitas vezes patologicamente preguiçoso, é tão exasperante quanto a correria frenética imposta ao Corpo, nesta alucinação para somar o vil metal.
A Sabedoria vem se tornando cada vez mais "desnecessária quanto uma cadeira dos Tempos do Império", a Arte "conceitual", enquanto "sobreviver" se torna a própria "máscara" da Morte. Naqueles filmes de zumbis é possível entrever, porque eles "não" sabem que estão mortos, 'a cara, isto é o auto retrato da época'.
Seja nas telonas e telinhas, ou melhor no cinema, TV e internet, a vida ora é simulada, ora é filtrada. O requinte da simulação, ora sublime ora grotesco, e o estrangulamento da filtragem servem ao Capital.
A história não se repete, continua a mesma, apesar que hoje todos podem ter a sensação de ser "rei", nem que seja em poucas circunstâncias.
Como essa máquina se parece ao utópico Moto Perpétuo!!! Por que?
"A impressão de que a vida já passou e que gostaríamos de capturá-la com a mágica da corrida tornou-se comum. Ou “correr” é o nosso novo ethos."Márcia Tiburi
Será que antigamente os reis, o "Outro" extremo, se esforçavam tanto assim para manter sua imagem?
"(...)uma necessidade a ser considerada: a de compreender que há, na vida, pelos menos dois modos de produzir e de relacionar-se à imagem como espectador. Uma diz respeito a ser seu escravo, a outra a ser seu analista crítico. Falo da imagem em geral, das imagens dos ícones, dos mitos, da publicidade."Márcia Tiburi
Em outras palavras, o espetáculo em si não é noscivo à rss saúde, porem não existe somente duas alternativas: reis ou súditos.
Estou divagando, parado, ocioso, espetacularmente preguiçoso, e impertinente? Talvez..., por que não escrevi nada sobre a Maria Tomaselli? Ou por que "filtrei" muito pouco minhas "idéias"?
"Mas há uma outra imagem. A imagem da arte que não pode jamais escravizar. Ela é feita para libertar. Para emancipar os seres humanos. Não quero com isto afirmar que esta é a intenção dos artistas. A intenção pouco importa. O que importa é que, no que a arte tem de incompreensível, ao carregar em si a dúvida, a arte nos fazer pensar. E, neste ponto, ela é solidária à filosofia no esforço de desmistificação que a constitui."Márcia Tiburi
Perdoe-me, Márcia, ainda estou na "abstração de Deus", e Ele apesar de não ser tão cruel quanto o "Capital", me impõe algumas condutas não tão "amáveis" diante da "sociedade".
"Enquanto isso, vamos pensando juntos!!!"

Um comentário:

kelen disse...

No cerebro nosso de cada dia, vamos pensando juntos, espero.
Adoro tuas visitas e mais ainda as linhas reflexivas do teu bacanudo espaço. O chá contigo é delicioso e transcendental. Aguardo-te sempre
Beijos