Um osso, duro ou mole, recente ou eterno, é a metafora
A guerra ou a paz, o ranger dos dentes ou civilidade voluntária, é a rotina
Ela, a bela ou a fera, ele, o beijo ou o ferro, é a servidão involuntária
Baal, um aperto de mãos ou um dedo bem levantado, é a armadura
Macaco velho quebra galhos para voar, hortelã
virgem no kibe e abacaxi não é novidade, panela
suja sabe o veneno, os olhos achatam o mundo...
e uma pitada de finorégano cai bem sobre a pizza
brasileira
Outro/a dia/noite trombei déspota
nem claro nem escuro ainda
he ... in cow, vacant for ever
umidade de cerveja, disse
"a saideira não pago, nunca
contribuo com o wiki"
"queeeeemmmm?" dopamina é phoda
"wikipédia" vamos nessa, parceiro
Duchamp é o meu comentário 'pert'
readymade 1914, Ca:
dizer não à guerra dá barato
é mais que oposição à lógica
(Picasso adorava em seu teatro)
a garrafa exclusiva é o pé
da esnobe enfermidade da terra
e este osso também dá barato e não?
que prato se cozinha este país?
Frase histórica:"relaxar e gozar"...
"uma operação de sentido que faz retornar o literário ao problema da arte,
contrariando a ênfase modernista na forma do objeto artístico".
Perdão pelo beabá
"À inversão física do objeto corresponde a inversão de seu sentido..."
Confortable numb, never more
"... que se espelha no corpo do espectador"
5 de Fevereiro de 2009 23:59hs
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O literário vai além, é de sua natureza, a arte não tem nomes, se não for todos.
quinta-feira, 5 de fevereiro de 2009
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4 comentários:
porra!
genial/laineg
Adorei o espelho
mas toda volição
tipo, por exemplo
tudo que li
nas vagas e lumes
acende e apaga
apaga e acende
então, é madrugada
olho para ambos os lados
na estrada, continuo só
sem livros, a pé, só
as corujas... se farra
escola literária, no espelho
voei pensando, ironia ingênua
estrêlas são imortais
ingenuidade irônica
paradoxo sagáz
Então, acabei de assistir
"em NOME de DEUS", Peter Mullan
e pude além da foto apreciar
um gemido do gênero manipulado
esta ousadia fresca que queima
a rara paz curando feridas de guerras
a vida antes dos nomes é dor
mas esta também tem espelho
aquele abraço
só voce, sempre
Assim venho aprendendo as não-despedidas
Um enrolar descontínuo de incertezas
Mas nós podemos amar no alto do paraíso
Eternamente
beijos
Do caralho velho, aterrorizante, voltarei, abraço.
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