Quando morrer é minha única atitude?
Quando meu amor se confunde
com a antiga simbologia da lepra
e nem entre os leprosos
os saudáveis me deixa viver...
Uma homenangem emocionada
ao meu terceiro mais antigo e fracassado
amor masculino
Assinar:
Postar comentários (Atom)
10 comentários:
Caro amigo Devir, poesia forte, intensa e a metáfora(real) do amor comparativa com a lepra foi simplesmente fantástica. Próprio de muitos seres humanos que estão sempre incomodados com o outro no sentido inverso ao invés de cuidar de si mesmos.O amor maior não fracassa.Forte abraço.
Pois é meu caro, às vezes somos vencidos por ele, embriagamos pela emoção, nos cobrimos a lucidez de simplesmente sermos, criamos então alusões para então sermos apenas afetados e confortados...
não diria apenas ao amor masculino mas também ao feminino, e talvez este seja mais embriagante, embaraçador de pessoas que esqueçem de serem apenas corpos, apenas almas...
Mariana, culpa dessa maldita separação entre corações e mentes.
É muito raro quem se integra, e impossível se intregar COM AMOR legítimo a apenas uma face.
Quando maltratamos a bíblia, geralmente queremos inutilmente preservar a outra "face".
essa poesia é um gole de cahaça, das fortes (muito boa a metáfora, Devir)... porém: não dá pra bifucar amor mais antigo, amor mais novo, amor masculino, amor feminino ou mesmo a morte, a vida... amor é sempre emaranhado sem início ou fim... não há fracasso nem saudáveis nessa matéria...
De fato, achei a metáfora muito bem empregada, mesmo tendo minhas dúvidas se o amor se assemelha tanto a uma esta triste doença infecciosa.
Amor não é contagioso, e pouco provavelmente venha a ser. Lamentável.
Quem dera; o mundo talvez tivesse sua "salvação" através dessa linda utopia, rs.
Um grande beijo.
Penso que toda nossa história de conhecimento dever ser repensada...construida para uma nova linguagem...o mundo é caos de verdades que o homem persiste por conta do seu egocentrismo e uma tentativa (frustada) de ordenar tudo o que lhe rodeia, inclusive os seus sentimentos, pessoas gostam na verdade de catalogar, etiquetar...e em meio a tudo isso temos um AMOR , um amor causador da exclusão, começando por ele mesmo, pela a mente humana...um novo homem deve urgentemente surgir, avastando, jorrando na cara dos meros mortais a evolução de um simples "sentir" não rotulando nem separando as ações e o seu processo, semplesmente unificando-o, apresentando apenas o "fluxo"...
bjs
mari
Luciano
A lepra mais assustava do que desfazia as pessoas de modo letal, portanto muito tinha de cagaço e onda negativa (surfe?); preconceito...
E como voce disse, rss amor incondicional, sequer as disciplinas psicológicas acreditam.
Mudando da água pro vinho, para matar várias sedes, a cada condição, por mais superficial que seja, colocado entre a pessoa e o amor, faz da vida a pior doença para o planeta; óbvio que a água são os humanos, né?
Zana
Voce tem plena razão; quando se fala de amor, porém, precisamos condicioná-lo...
O inacreditável é que a maioria esmagante faz ao contrário e ainda arrastam a esperança inócua de serem feliz.
Ao ato amoroso somente o ato de fé se aproxima, mesmo assim a diferença é fragrante.
Isis
Uhm, que delícia tanto quanto pessoalmente, rss.
E, enfim, né?, gatinha.
Sim, infecciosa, mas "tratada" mais fácil do que gripe, mesmo sendo o aspecto (sintoma) sem comparações.
Não é possível, tal qual o amor, prever o resultado de qualquer salvação, e da mesma forma tambem, não é possível ter certeza se existem várias formas de salvar.
Claro que falamos com a mesma língua; quase uma utopia tambem se realizando.
Grande beijo com sabor de tantos...
Mariana
É a minha certeza!
Falta-nos tão somente a prática
O fluxo
Só um pokinho + de coragem, rss
Beijo
Postar um comentário