quarta-feira, 3 de fevereiro de 2010

Experiências de praxe laica - 3 'mas' ainda é irrisório

«Em vão, centenas de milhares de homens, amontoados num pequeno espaço,
se esforçavam por desfigurar a terra em que viviam. Em vão, a cobriam de pedras
para que nada pudesse germinar; em vão arrancavam as ervas tenras que pugnavam por irromper; em vão impregnavam o ar de fumaça; em vão escorraçavam os animais e os pássaros - Em vão… Porque até na cidade, a Primavera é Primavera.»
(Tolstói, em "Ressurreição")

NÃO FAÇA COMPARAÇÕES
Porquê essencialmente não pode haver hierarquia de absolutos' costumamos não pensar por eles', inclusive discutir sobre absolutos' é pior do que nomear absolutos'. Enfiaram nomes em nossa cabeça; o mesmo que se faz às mães robô.
As relações de funcionalidade entre os nomes é a melhor cópia da natureza.
Se é conveniente a qualquer pessoa - incluindo eu, acho, por questão de gosto - fugir das cópias, então não pensar sobre absolutos é contradição.
Aonde existe uma contradição, dentro da cópia, ou é a própria cópia, o resultado do que se vê: uma realidade paradoxalmente carente, tanto na falta quanto no excesso.
A falta dói, porém não mata.
O excesso satisfaz, porém mata.
Se todo sofredor buscasse saída na sabedoria, quem pode saber no que se transformaria.
Já de início, deixaria de ser absoluta.
Como a sabedoria é absoluta?
Exemplo: O ser humano é absoluto, todos sabem, questionar isso, é questão pessoal, que se pode realizar apenas pessoalmente.
Concluo que já posso entrar no âmago deste post; precisar uma transcendência do preconceito, e seus adjetivos contingentes, ao diário pessoal.
De ontem até hoje, Segunda Feira, 14:00 horas, fiquei fora deste tempo eterno: eu, Robinson, saudoso do ponta pé de Sexta Feira.
Fiquei às voltas de duas criaturas abomináveis, duas Mas.
Saudade absoluta de meus vintes anos, quando escapava da ilha na Sexta Feira e só retornava na Segunda Feira, com a mesma roupa, minimamente suada.
O primeiro tempo do jogo foi aquela pasmaceira diante do belo e do feio reunidos, de ambos lados, terminou zero a zero.
Futebol como metáfora, em qualquer contexto é abjeto, eu sei, relaxa.
O segundo tempo também foi empate, rss; riso de perdedor?
E este riso é o grande resultado do jogo: ser versos nada.
Sou um jogador muito louco, nunca sei de que lado estou.
Gostaria de contar da vez que fiz meu único gol dessa minha inglória carreira desportiva, mas essa lembrança guardo, entre aquelas que estão para venda, como se estivesse reservada a pessoa que nunca vai chegar, Godot.
O absurdo é parte importante do universo dos absolutos', mas, por mim, só acontece quando quero, se transformou em relatividade, jamais ficaria estagnado o tempo todo esperando Godot.
A literatura sobre esperanças' é precisa, enquanto destacada radicalmente da "literatura" de auto ajuda.

Amei Becket até o momento que ele completou sua ajuda para mim.
Em Malone Morre, morri para o absurdo.
A Morte continuou a mesma, porém deixou de ser mistério.
Este comentário me coloca em duas oposições: contra a afirmação de que só amamos as coisas misteriosas e contra a negação de que não podemos amar a morte.
A primeira oposição não é tempo perdido, mas creio que se trata de questões pessoais, donde o ar se torna muito "ralo" porque impregnado das questões de gosto, a qual é sabida, logo se intitulou questão fora de questão, rss.
A segunda oposição é um espetáculo de dialética e eu me encanto aos espetáculos dos seres humanos, também.

Espetacular, modestia parte, é também perceber que o amor é absoluto, porém amar é relativo.
Assim como o ar é absoluto - apenas cá entre nós, talvez, em metáfora - e se distribui relativamente a altura do nível do mar.
E esta é a grande culpa da nudez; todo absoluto sempre está nu, e vesti-lo, são absolutismos relativos.
Todo absolutismo não passa de inveja, como se a relatividade quisesse ser mais absoluta à forças extras.
Lembrando meu jogo deste final de semana, onde só o primeiro tempo consegui fazer uma leitura nova do universo; o absoluto mais alto na hierarquia dos absolutos'.
Quando melhores fontes de prazer jorraram sem miséria.
Exemplo: o prazer de não saber ler em voz alta.

Outro exemplo, que merece ser mais elaborado: consegui plantar uma semente e mostrar as condições favoráveis.
Repeti 3 vezes o nome Fenomenologia em circunstâncias paradoxais e citei o nome de Merleau-Ponty uma vez.
Na circunstância que antecedeu à lembrança do filme Guerras Nas Estrelas, e sua espetacular metáfora da Força.
Devo dar graças a Deus, não rediscutir as imposturas ideológicas de sempre.
E, oportunamente, portanto, minha forma relativa de amar e meu amor absoluto, sem confusão.
A quem se interessar, no livro Da Realidade Sem Mistérios Ao Mistério do Mundo, de Marilena de Souza Chauí, podem encontrar 3 vertentes para desmistificar muito absolutismos de carreira com Religião, Sociedade e Humanidade (como destaque da animalidade).
E, claro, Maurice de Merleau-Ponty, e sua incisão espetacular na disciplina de fenomenologia.

Não sei em quantos meses a filosofia (conceito!!!) gestou em mim.
Mas sei que o parto foi neste livro da Marilena.
Foi muito antes de existir computador para mim.
Talvez nunca havia ainda atendido sequer o telefone.
Meu contato com grandes forças de prazer se davam por jornais e televisão, apenas.
Devo lembrar que a concepção, rss, foi um livro de bolso, As Dores Do Mundo, de Shopphauer.
Tomei contato com a filosofia em um orgasmo abominável.
Talvez por isso que gosto de chamar, de ante mão, toda mulher de abominável.
Passado o êxtase imediato, fui lendo tudo que se referia à filosofia, conheci os grandes clássicos imortais, antes e pós Aristóteles.
Obviamente, talvez, não para todos, minha filosofia natural respeitou a minha idade biológica e os ares das circunstâncias da vida.
A dúvida se representa, talvez, melhor, devido a certezas capciosas' minhas e dos outros.
Eis o ponto, onde toda filosofia é abominável: Ela diz que não existe certeza em nada, e mostra o pau.
Isso lembra aquela do Sábio que aponta a estrela e os Alunos tolos olham para o dedo.

Eu te amo.
Esta frase foi sussurrada ao meu ouvido durante os minutos que antecediam o gozo.

Havia marcado um encontro à toa, desses que marcamos com a certeza que a pessoa não vai aparecer.
Era uma apresentação de um livro do escritor José J. Veiga, na Biblioteca Mário de Andrade.
Passei bons tempos dissecando a composição daquela semente de revolução permanente de seus livros.
Eu imaginava possibilidades quiméricas de uma literatura de ficção científica naturalmente brasileira.
Só em Murilo Rubião, ou também em Dalton Trevisan, havia semelhante escola.
Inclusive (consegui!!!) levar um conto para a apreciação do José J. Veiga.
Embora, esta coragem rara travestia uma covardia comum.
A decisão foi tomada justamente quando o clima estava melhorando, durante uma conversa paralela com uma mulher bem mais velha do que eu.
Ela podia bem ter idade de uma avó para mim na idade que eu tinha.
Mas, atenção, não se limitem a comparação dos efeitos colaterais, ou estéticos, do corpo cronológico; o devir do corpo na dimensão estética não é pertinente agora.
Ela era uma escritora de títulos, prêmios e brasão de família, prefiro não dizer seu nome.
Apesar que ela me disse, não esquecerei nem depois da morte, se acaso isso me ocorrer, que, no seu íntimo, cagava sobre brilhos oníricos dessas instituições.
Ela me envolvia de uma forma abominável, numa linguagem poética, ela me assaltava em pedraduras, desafiava qualquer possível noção de força que eu tinha.
Não era uma medusa ninfa-sexo-maníaca.
Também não era uma estupenda formosa sereia invejosa e ciumenta.
Ela era abominável.
Sua urdidura, meu Deus, faça com que seja sempre certeza, era abominável.

Então, rss, pude a tempo, marcar um encontro, no mesmo prédio, na seção de literatura nacional.
E foi muita surpresa mesmo!
Ela me deu a melhor e abominável aula de literatura brasileira que qualquer jovem sequer sonha.
Lembro da chamada: Não me olhe assim, venha ver o que é amor.
Lógica; mandou que eu segurasse junto ao peito um livro seu, disse que não era para eu ler sequer o título.
A literatura limpa, pura, também foi uma concepção abominável.
Quando o fenômeno total nos arrastava ao ar livre, antes de entregar o livro que devia estar muito suado, ela mandou que lesse apenas o título.
Porra, que orgasmo inesquecível, ela gritou bem alto: Não leia o meu nome!!!

Ela disse, eu odeio as grandes lojas, quando o ônibus chegava, porquê não queria andar de táxi e dispensara o motorista.
Eu não ouvi; até hoje sou surdo, mudo e cego contra urdiduras abomináveis.
Entramos em uma livraria enorme; minha primeira vez!
Os leitores vão me desculpar, acho que não preciso nem pedir, o tempo urge.
Vou contar apenas a cena quando ocorreu a minha concepção filosófica.
Conversávamos sobre imagens de marionetes.

Ela - Quantos livros voce leu, quantos faziam parte realmente do que voce necessita para viver?
Eu - Não entendi.
Ela - Voce necessita de alguém, além das relações formais, tipo biológica, familiar, profissional?
Eu - Neste instante ou a vida toda?
Ela - Gosto de voce. É livre.
Eu - Entendi, agradeço, vindo da senhora, não parece um castigo.
Ela - É lindo. Agora, olhe nos meus olhos, e continue com seu raciocínio.
Eu - Sendo a pessoa mais próxima, quando a vida toda é uma incógnita, se eu disser, portanto, que a senhora é a única que necessito, poderia fazer uma encenação, neste instante!, como seria para a vida toda?
Ela - Posso, mas exijo comentário relativo a experiência, onde não somente ambos estamos na experiência.
Eu - Legal, embora tenho pavor do conhecimento na experiência.
Ela - Imagine minha dificuldade de expressar a felicidade.
Eu - Fácil.
Ela - Começando...

Vou resumir o fenômeno que aconteceu.
Teria que haver a forma do livro, ainda, porque aqui na internet, o encanto, às vezes, também, é medrador.
Gostei disso, encerro as questões, talvez volto ao assunto.
Melhor que a História, só mesmo o suor.

No livro da Marilena Chauí, Da realidade..., quem lê o prefácio, a sua apresentação apaixonada ao Visível e o Invisível, de Merleau-Ponty, enxerga a irrazão da pedra.
Vai ter que começar outro universo, como se vê no filme 2001- Uma Odisséia No Espaço, de Stanley Kubrick; incluindo o meio, que ele não mostrou, entre o monolito e a perda difinitiva da existência.

Não se zanguem, qualquer dia conto mais da minha experiência primeira da concepção filosófica.
Vem comigo, apesar que só em 4001 possa chover clientes do ceu, para ser apresentado a Vida.
Não é pessimismo, é apenas um exemplo de dispersão dos acontecimentos.
E já é alguma coisa, para quem se interessa e não tem qualquer previsão.
Este deserto é favorável a quedas de monolitos incognitas e operantes.

Minha gentileza (fragmentos do prefácio):

EXPERIÊNCIA DO PENSAMENTO
Marilena de Souza Chauí
Homenagem a Maurice Merleau- Ponty, no 20º ano de sua morte
1981 - Editora Brasiliense

"A uma vida que findou muito cedo, aplico as medidas da esperança; à minha, que se perpetua, as medidas severas da morte." ("Prefácio" de Signes)

"A morte é um ato com personagem único.
Ela recorta na massa confusa do ser essa zona particular que é nós.
Põe em evidência, sem ser secundada por nenhuma outra, essa fonte inesgotável de opiniões, sonhos e paixões que animava secretamente o espetáculo do mundo e, assim, melhor que qualquer outro episódio da vida, nos ensina o acaso fundamental que nos fez aparecer e nos fará desaparecer". (Lecture de Montaigne)

"De morre-se só a vive-se só a consequência não é boa, pois se apenas a dor e a morte são invocadas para definir a subjetividade, então a vida com os outros e no mundo é o que lhe será impossível (...)
Estamos verdadeiramente sós apenas sob condição expressa de não o sabemos.
Essa ignorãncia é nossa solidão (...)
A solidão de onde emergimos para a vida intersubjetiva não é a mônada; é apenas a névoa de uma vida anônima que nos separa do ser e a barreira entre nós e o outro é impalpável. (Le Philosophe et son Ombre)

"(...)Entre o bisturi afiado, que recorta as questões decisivas do presente europeu, e o riso filosófico, este silêncio de quem perdeu o medo de rir da filosofia porque aprendeu através dela, os universitários franceses parecem ter escolhido um punhal sem gume e o ruído da gargalhada.
Imaginaram, talvez, que bastaria uma sacudidela para que a metafísica rolasse por terra e o humanismo virasse pó.
Não perceberam, na pressa quem sabe?, que as costas onde ambos agarravam era o dorso de um tigre.
E que este não era de papel.
(...)
Talvez por esse motivo o silêncio sobre Merleau-Ponty não seja surpreendente.
Foi a homenagem involuntária que lhe prestaram.
Para que a ruptura ruidosa pudesse ser proclamada, era preciso esquecer um pensamento que pusera em questão o estatuto do sujeito e do objeto, da consciência e da representação, dos fatos e do conceito.
Que modificara a maneira tradicional de acercar-se da linguagem e da arte, desvendara a dimensão ontológica do sensível e criticara o humanismo.
Era preciso abandonar uma filosofia que arruinara as certezas e evidências trazidas pelas ideias de razão, natureza e história cuja positividade permitia o surgimento de duplos imaginários e igualmentes positivos: a irrazão, a vida e a dispersão dos acontecimentos.
Era preciso deixar no olvido um pensamento que buscava o decentramento sem alarde, um trabalho corajoso e paciente que desmanchava o tecido da tradição puxando os fios da não-coincidência, movendo-se na tensão resvalosa dos incompossíveis sem procurar sínteses apaziguantes, abrindo-se ao movimento de uma diferenciação primordial de onde nascia a possibilidade de outra ontologia."

8 comentários:

Adriana Godoy disse...

Li com cuidado seus textos e de repente me vi perdida nas palavras e nesse tanto de conceitos e fragmentos. Quando penso que começo a te entender, aí que o bicho pega. Mas como Becket, vou continuar esperando Godot! beijo.

Devir disse...

Morder meus mamilos "num pode" rss.

Não sou símbolo de virilidade, mas ainda resta, porque sempre.
Não sou homossexual, mas já consigo uma simpatia por esta ideologia.
Não sou viciado, mas não os destaco
da humanidade aquèm do bem e do mal.
Não sou careta, mas aprecio muito certa dedicação a ingenuidade.

Adriana, quem sabe num translado, voce aqui em São Paulo, possa encarnar ou matar certa vontade?

Não sou Ruam, nem tenho o dom de conquistador virtual, muito pelo contrário, mulher não se conquista, mulher é uma necessidade fundamentalmente livre.

Godot não vai vir.
Ele vai rir, se acaso, como tal personagem kafkiano, voce morrer ao lado da sua porta aberta.
Esse cara ficcional é uma besta, por esperar tantas "soluções" do outro lado da porta, se cagou todo.

Se não existem soluções, também não existem problemas.
Já tentou entender porque se diz que a felicidade é o melhor lugar do mundo que é aqui e agora?
Mas, cuidado, felicidade não gosta de quem fica esperando.

A mesma "intimidade" que nos desgasta tanto para preserva-la é a subtração de nossos sonhos.

A autoridade ao lado da porta está ali para nós.

BEIJO

Adriana Godoy disse...

Devir, quando disse: "continuo esperando Godot" significa que continuo esperando te entender um dia. Não fico no meu apê "com a boca escancarada cheia de dentes esperando a morte chegar", só às vezes. Entendeu, menino? Beijo.

Devir disse...

Rss, que lindo, adorei, criou-se, ou se ampliou o bom sentimento que sempre existiu, para relaxar, depois de almoçar.
Uma delícia de sobremesa, menina.

Ah, jamais acreditaria sequer em mim, se eu acreditasse que voce, Adriana Godoy, ficasse o tempo todo "com a boca escancarada..."
E mais, nenhum de seus amigos(as) me fazem crer que também fiquem.

O sol aqui em Sampa está de foder, vou tomar banho rapidinho, preciso resolver algumas pendências, antes dos temporais. snif!

Beijo gostoso este, AGod

Luciano Fraga disse...

Carro amigo Devir, antes de qualquer nome, uma viagem ao centro da terra, na "ilha das ilusões" Houve tempo em que um físico ou um especialista em outra área qualquer, só poderia ser questionado por juizes desse conhecimento e esse pensamento era o próprio poder que não deveria ser contrariado.Seria o absolutox absoluto? Uma democracia que ouve apenas a maioria, sem restrições, não pode ser perigosamente tão tiranica? a manifestação de novos pensamentos ou mesmo crenças são necessárias e devem ser compartilhadas, diferente da uniformidade.'O sangue dos martíres foi a semente da igreja" Se entendi errado, tomemos como uma continuidade, pois não me atrevo a atirar-me nas águas pois quase morro na infância, por pouco o Rio Paraguaçú me tragou, mas não fujo das enchentes(rs), tenho a esperança que um bote filosófico surja para me salvar, forte abraço.

Devir disse...

Rsss
Porra que idiota que sou
acho que substimei o orégano
estou rindo muito, cara

Já que o fim começou a tanto
e esquecemos, é claro
ninguém pága para vassilar
melhor ficar na média

Nem voar nem mergulhar
é tudo muito igual...
E vai saber lá o que tem
depois que o fim acabar, né

Sou daqui, sou avesso aos tubarões
voa/dores ou nada/dores, diversôes
Até a ficção virou mentira, e ledo
engano se juntar a verdade perdida

Fica eu na minha
fica voce na sua
escute a voz da maioria
belo slogan de cannaball

Cansei de desgrudar os decalques...

Luciano Fraga disse...

Caro amigo Devir, por que esse apartheid? essa separação entre contingentes e necessários? Não somos farinha do mesmo saco(rs), mas somos seres interdependentes, e sou apenas um aprendiz dessa vida que não vale três pontos(rs), não huve quorum para aprovação dessa lei,ok meu caro , forte abraço.

Devir disse...

Lembra logo a nosso primeiro desentedimento, quando frisei sua coincidente semelhança com meu irmão, então, lá naquele momento já deveríamos tão somente ficar nas reticências.
Ah, por favor, não faço como o seu coincidente, não quer me ver, não gosta de mim, fique longe, não arrume desculpas para pescoçar, ok?
Realmente, minha farinha não é a traição. Quem nasceu para Judas, sempre vai receber o valor da vida.