quarta-feira, 17 de fevereiro de 2010

Siga o arco iris

A dialética não é uma razão constituinte
transcendente à história que ela informa
nem uma razão constituída, esclerosada
e coagulada numa etapa de desenvolvimento
Nem uma simples hipótese de trabalho
que se abandona do mesmo modo
que foi escolhida...(Garaudy, RJ)

Da visão apocalíptica dos humanos pilha, no filme Matrix, aos grandes conselhos sábios que recebo, tomei a melhor atitude, temperei e assei white rabit.
Então voce não só tem apenas 30 minutos para mudar a minha vida.
Não quero vê-la dependurada de ponta cabeça ao meu lado no sol da sala.
Voce é uma criança, no meu máximo da expressão sem pejorativo, que quero ensinar enquanto me ajuda a escrever As Máscaras Do Sofisma.
Justamente voce, que me viu e se enganou.
Porque teve o mínimo de lucidez e coragem para, não apenas sacar, superar o mundo de Vanessa.
Reconhecer o baile e dançar tão eficiente para mostrar que o mundo é bem mais extenso.
E ainda lembrar que a música até pode parar.
Esta idéia, lembro, foi antes da primeira vista, quando o amor ainda era uma ilusão.
Sem o conforto oferecido ainda das máquinas cibernéticas, uma vida humana suficientemente humana, a mesma visão do filme, porem muito longe do Apocalipse, preciso deter tal destino da humanidade.
Óbvio que esta religião atual já foi o contra discurso religioso no passado...

Nascemos condenados ao tempo da carne
quando o fim e começo nunca estiveram tão juntos
ou tão próximos quanto nascer morto e se amamentar
eternamente com os rigores da ética e higiene

Nascemos excluídos ao tempo do pensamento
onde não existe começo nem fim de tudo em si
e toda ideia é preliminar das próximas e jamais
nos abandona mas que a abandonamos por nada

Enquanto o corpo é a ilusão necessária da vida e
o pensamento é a utopia desnecessária da morte
tempestades se formam na praia e nas montanhas
estou arriscando novos arcos de alianças mais reais

6 comentários:

Luciano Fraga disse...

Caro amigo Devir,carrego comigo uma espécie de lenda,todas as vezes que deparo-me com um arco íris, tenho inteira confiança em bons sinais e presságios,assim seguirei,abraço.

Devir disse...

Voce enxergou? Que bom.
Da mesma forma que a verdade tem sempre seu limite para a relatividade das circunstâncias, a mentira também.
Como podemos agir sem se atolar para além dos absolutos?
Fazendo as escolhas certas!!!
Por exemplo, jamais me preocupo, de ante mão, com tal fronteira abstrata, porque tanto a verdade quanto a mentira vão se certificar com o tempo.
Se acaso for necessário um julgamento antecipado, por razões de "força maior, rss", prefiro sempre fazer um bom, seja quem for, qualquer decisão radical ao contrário, só se houver algum mal causado para mim, ok?
Espero ser compreendido, pois não foi à toa que conheci voce e seus amigos(as).

Forte abraço.

Anônimo disse...

Olá, antes de mais nada, parabéns pelo blog!

E por acha-lo de muito bom gosto é que o/a convido a vir conhecer a proposta do meu Blog para você.

Aguado sua visita!
Forte abraço!

Karina

Anônimo disse...

Suas palavras fazem-me sempre ler de uma vez para pensar e repensar... e assim me perco e me encontro por aqui;)

Devir disse...

Olá, Karina
Sim, vou até seu espaçoblog
com mais tempo, kbei de chegar de viagem a serviço no int de SP
cansado mesmo, até para sorrir, rss
amanhã, ok

Forte abraço

Devir disse...

Esse é o ideal mais humano, rss
se perder para se achar bem
aqui

gosto de voce, Mel