sábado, 30 de maio de 2009

Lógica Paraconsistente


Quem alguma vez vazou de seu espaço rotineiro em busca de novos horizontes vai entender este post, com linguagem de mesa de bar, porém sem a alienação inerente, festiva ou soturna.
Não recomendo a ninguem perguntar o motivo(indução) que me levou a escrever este post e procurar entender tal conceito contemporâneo.

Newton da Costa, já sofreu semelhante questão, mas sem me prolongar para além de uma suposta Lei Seca, vou colar uma frase dele, e deixar certinho o endereço, onde possam encontrar o conteúdo que ela estava inserida; quem for até lá vai se deliciar.
“Sem a indução não seríamos nada. Na pré-história, depois que o tigre-de-dente-de-sabre atacou um homem pela terceira vez, eles concluíram: tigres-de-dente-de-sabre são perigosos. E saíram correndo (risos). Sem isso não haveria racionalidade.”
http://www.danielpiza.com.br/interna.asp?texto=2296

Espero que ninguém se surpreendeu, e/ou torceu o nariz, ao intuir que se trata de um filósofo brasileiro. Não estou cometendo uma infâmia com a maioria dos brasileiros.

Espero, tambem, que os citados não interpretem este texto como mais uma vampirada comum de blog.

Acredito que estou fazendo, talvez, é claro, um serviço, com respeito à correspondência(ver teoria de Ptolomeu) estranha, tipo de saúde pública.

A filosofia, mais que todas as disciplinas oficiais, é a mais relegada ao destrato. Seus destratores efetivos podem ser a maioria absoluta de brasileiros e, a minoria que sobra, destratores ocasionais, mantém mais uma paixão do que amor por ela, popularmente falando.

Newton da Costa diz não, mas um não sem jamais abandonar o sim. Quando o sim, já se tornou mais uma verdade ortodoxa do que prática, ele diz um não, à ortodoxia, e não se limita somente à provocação, vai muito além: "Para mim, a matemática é uma disciplina que requer certo tipo de talento, como a pintura, a escultura ou mesmo o futebol. Gosto da matemática que não usa cálculos. A tendência da matemática moderna é substituir os cálculos por idéias. Ela é fundamentalmente um jogo de idéias". http://www.unicamp.br/unicamp/unicamp_hoje/ju/junho2003/ju215pg11.html

Depois do fragmento anterior deste post, reflito: E a tendência, infelizmente, creio que mundial, desta vez, é tornar a arte cada vez mais matemática ortodoxa.

Atenção: encontrar enunciados e cálculos matemáticos em qualquer obra de arte, é diferente de calculá-la.

Finalmente, sobre o título, vou recomendar-lhes, meus caros amigos e corajosos, a palavra do Senhor Newton Carneiro Affonso da Costa, e aproveitem para conhecer um site/revista de importância inquestionável: http://www.pucsp.br/psilacanise/html/revista01/19_rev_entrevista_01.htm

Um comentário:

Luciano Fraga disse...

Caro Devir,concordo quando ele (Newton) afirma que somos uma "mancha de elétrons", escapando entre os dedos a cada instante, muita gente acha-se o centro do universo, realmente um gênio e excepcional pensador, grande abraço.