domingo, 14 de junho de 2009

Ingenuidade 2


Esta foto é imortal, da cena de um filme imortal, criado por um diretor imortal. O homem da direita joga xadrez contra a Morte, à esquerda. Ele acabara de chegar de uma Cruzada Católica, encontrou seu povoado devastado pela morte, causada pela doença da Peste Negra. Ele se contamina e a Morte vem lhe buscar. "Descontente" com o fato 'consumado', propõe fazer um trato com a Morte. Desafia-a em uma partida de xadrez e, porque sabendo que ela jamais perderia, enquanto o jogo não terminar, a Morte não poderá levá-lo.

PROFECIA (Bíblia)
Apocalipse 17:9 Aqui está o sentido, que tem sabedoria: as sete cabeças são sete montes, nos quais a mulher está sentada. São também sete reis,
Apocalipse 17:10 dos quais caíram cinco, um existe, e o outro ainda não chegou; e, quando chegar, tem de durar pouco.

OITAVO ANJO (509-e)
"Acharam que eu estava derrotado
Quem achou estava errado
Eu voltei, to aqui
Se liga só, escuta aí
Ao contrário do que você queria
To firmão, to na correria
Sou guerreiro e não pago pra vacilar
Sou vaso ruim de quebrar
Oitavo anjo do apocalipse
Tenebroso como um eclipse
É seu pesadelo, tá de volta
No puro ódio, cheio de revolta
Vou te apresentar o que você não conhece
Anote tudo, vê se não esquece
Você verá que não deixei me envolver
Pra sobreviver por aqui tem que Ser
Mesmo no inferno é bom saber com quem se anda
Senão embaça, vira, desanda
Vejo vários irmão tomando back
O barato é feio, bem pior que o crack
Quiaca todo dia, cabo branco na mão
Encontrar a morte é 1, 2, ladrão
Mais um pilantra foi sentenciado
Sua pena: morrer esfaqueado
Lá é foda, não tem comédia
O clima é de tensão, maldade, inveja
A destruição mora naquele lugar
E mesmo assim não deixei me levar
Soube chegar na humildade e pá
Faça ao contrário, caro pode te custar
Obrigado Deus por me guiar
Só em ti tenho forças pra lutar
Descobri que alem de ser um anjo
Eu tenho cinco inimigos...
Irmãos de atitude moram comigo
Ehh... Manos de estilo
Zé carneiro, doidera até os ossos
Patrão de renome, vários sócios
Facínoras contaminados pelo ódio
Rejeição, abandono é óbvio
Depois de estar em cana é embaçado
Quem nunca esteve, não tá ligado
Uns querem te ajudar, outros de afundar
Jogue o dado em quem confiar
Quem é quem, difícil saber
Só mesmo Deus pra te proteger
Fulano entra aqui pede licença até o pro boi
Chega devagar, se vacilar já foi
Maluquinho primário é cruel
Sentirá o gosto amargo do fel
As grades te fazem chorar
A saudade na direta vem te visitar
É difícil ter a mente sã
Detenção pior que o vietnã
Um cristão ligou pra me dar uma idéia
Disse pra mim que Jesus tá a minha espera
Disse também pra eu mudar de vida
Aí mano, não me escondo atrás da bíblia
Sou quem sou, assim sigo em frente
Deus está comigo, não preciso virar crente
Nada contra quem é, na fé
Mas tem canalha que se esconde, né?
Muitas coisas aprendi
Várias fitas erradas na prisão eu vi
Injustiças aqui, humilhação ali
Cadáveres sangrando perto de mim
Obrigado meu Deus por me guiar
Só em ti tenho forças pra lutar
Descobri que além de ser um anjo
Eu tenho cinco inimigos...
Cadeia, um cômodo do inferno
Seja no outono, ou inverno
Sem anistia, todo dia é foda
Cadeia, aí maluco, tô fora
Continuar no crime, não tô afim
Não quero mais essa vida pra mim
Num pássaro voando enxerguei minha verdade
Compreendi o valor da liberdade
Na paz sigo sempre mais
Pena que esta idéia pra você tanto faz
Escuta, lá ou não, qual a diferença?
Representei, não tive recompensa
Se conselho fosse bom não se dava
Luz pra cego que piada
Ei mano, dê-nos ouvidos
Não seja você mesmo seu próprio inimigo
Termino por aqui, espero que me entenda
Pra que depois não se arrependa
É tudo no seu nome, decide aí
Escolha seu caminho, o exemplo tá aqui
Obrigado meu Deus por me guiar
Só em ti tenho forças pra lutar
Descobri que alem de ser um anjo
Eu tenho cinco inimigos..."

A fome e a vontade além de sobreviver
Ow. Eae. Vai mesmo? Demorô. Voce quer ver a matrix, firmeza. Eu cansei, Lotação. Já era tempo, enfim, Mandíbula.
Andam em silêncio por um longo tempo.
Voce conhece o inferno? Quê? Procure não sentir medo nem nôjo? Quê papo é esse? Na falta de uma palavra melhor, eu disse inferno. E do quê voce está falando, Lotoção?
Chegam diante de uma escadaria, olham para baixo, não vêem aonde termina.
A vista se confunde, lembra o quadro da parede do quarto, uma reprodução, de Escher, percebe? Né, o bagulho é louco. Vai?
Mandíbula vai na frente. Lotação permanece parado.
Quê foi? Estava olhando sua bunda, senti tesão. Eu já disse...
Eu conheço o caminho. Voce disse que nunca tinha vindo. É verdade. Assim como é verdade que estou este tempo todo diante da fruta, só vendo. Continua vendo. Maior caminhada. Cansou? Da forma que voce chegou, não. Ainda bem. Está me chamando de bem? Vai se foder.
Vamos passar alí. Para quê? Não pergunte.
Entram num barraco de madeira. Mandíbula é recebida por um negro envelhecido na juventude. Sentam no sofá.
Fala aí, Manchado, qual é a boa? Quem é o cara? Ah, um amigo meu. Amigo meu o quê? Estou com ele. Firmeza.
Manchado chama sua espôsa. Loira vem enxugando as mãos.
Pega lá, não esqueça a bula. Já se arrumou, nego véio? Voce não bebeu aquela breja que sobrou de ontem, não, né, filhadaputa? Claro que não.
Manchado oferece os copos sobre a mesa.
Prestem a atenção, na hora da entrega, só vai um, o outro aí fica no balcão, não precisa ficar observando o lance, mas fique com esta arma, a senha quando voce colocar a caixinha sobre a mesa é: mande a bula, fale entonando a voz o alto suficiente para que pareça um remédio para a mãe do cara, ele vai estar vestindo uma camisa que lhe dei de presente quando casou com a minha filha, ela não vai estar lá, ele vai estar com meus dois netos, uma camisa roxa com duas faixas brancas verticais, e a arma é só se aparecer algum engraçadinho mais chato, não vai haver polícia, dispensei até a cobertura deles, qualquer pessoa que colar na hora que a Mandíbula estiver entregando a fita vai ser um chato, um engraçadinho, algum pentelho querendo saber de um assunto da putaqueopariu que nada tem a ver com a treta, mas fiquem espertos se o babaca chato começa a encebar, fica ligeira, faça média, se o otário não se mancar, voce aí vai lá, encontre espaço que divida a cena e entre na idéia dele, só pra ver qual que é, se imponha sussu, tá ligado, pianinhos, voce e o cara, não deixe a arma pensar por voce, tira o mané de fora.
Lotação pega a arma das mãos de Mandíbula, verifica o pente, tira a bala da agulha, confere o pêso em relação às outras, fecha tudo e guarda no bolso interno da jaqueta.
Manchado pergunta.
Querem dar uma pauladinha só, antes de sair. Não, estamos de boa uma cara, cadê a grana, não quero passar aqui na volta, domingo a gente vem aí comer uma carninha.
Lotação e Mandíbula segue descendo a escadaria.
O que tem nesta "caixinha"? Só, precisamos comprar um papel de embrulho bem bacana. Um presente, boa idéia. É, um presente, só se for nessa sua cabecinha cheia de conceitos, paraconceitos e, cheia de peitos bundas e bucetas, merdas. Relaxa, vamos entrar numa farmácia e comprar uma bolacha, mandar embrulhar com o papel deles. Só.
Posso conversar? Não. Prometo que não vou te falar mais sobre a diferença entre conceitos e paraconceitos. Fica calado. Não posso dizer o que estou vendo? Vai dizer o quê, aquele barzinho eu tambem estou vendo, o trânsito é impossível não ver, a sua cara voce não está vendo. Como está a minha cara? De boa. A sua não. O que tem com a minha cara?
Quanto vale isso aí? Sei lá. Deve ser uma pedrona. Quê pedra, ô, cê está louco. Meio kilo. É hero, só para os bacanas tomarem no cú. Maior grana. Isso aqui vai virar dez mil na nossa mão. Por que a senha é "mande a bula", qual é a bula? A bula sou eu, voce é o maior mané que já conheci. É, voce conhece muito manés. Só tem mané nessa vida. Podíamos ter pêgo uma bula mesmo lá na farmácia. Prá quê? Talvez para te substituir. Acho melhor substituir voce por outra coisa tambem envez de outro mané. Boa idéia. Vamos entrar alí e tomar um bomberinho? Jogo rápido. Eu preciso sentar um pouco. Vou comer um bagulho, então. Demorô, minha cabeça começou a doer, deve ser fome, por quê a gente não bate uma xepa mesmo. Foda é esse bagulho em cima. É, e voce agora está armado. É mesmo! Vai me dizer que tinha esquecido da arma?!! Quê arma? Vai se foder.
Em uma das voltas da escadaria interminável, eles dão de frente com duas viaturas estacionadas enfrente a uma praça, os soldados tomando sol e conversando e observando tudo e todo mundo que passa.
Oito. Eu estava afim de tomar um cafézinho para depois fumar um cigarro, não estou mais. É, e eu estava com sede. Pode crer, lembrei que não bebemos o bomberinho. Depois do rango, Deus me livre de bebe, e voce só pensa em bebe. Nem tanto, voce que é exagerada, eu pedi uma menina, voce me deu duas. Porra, sua mãe é firmeza. A sua se transformou, reparou?, depois que elas nasceram. Aquela mãe, fique sabendo, nunca me tratou assim. Existe amor na medida para cada um. Vai se foder, amor não existe. Voce precisa de explicação. Para quê? Para acreditar nos conceitos? Quê conceito? Por exemplo amor, é uma palavra contaminada, seu conceito foi esquecido.
Quer saber, eu não estudei porra nenhuma, fiz até a metade do colegial, mais faltava do que a própria idéia de estudar, comecei a transar com onze anos, eu era gostosa, eu fechava a frente, o pátio e a praça atrás da escola, onde todos, eu digo todos, naquela época que curtiam um baseadinho, porra a gente amanhecia o dia, quantas vezes a gente via a turma da manhã na janela, como se estivessem vendo uma miragem, uma imagem que eles ansiavam mas estavam pribidos de acreditar.
Voce continua gostosa, e percebeu?, é o que me fêz um fodido ao seu lado, voce tem ampla noção de conceito. Voce está fodido do meu lado?
Voce acha que eu posso falar assim, valeu Mandíbula, e vazar, e esquecer, enfiar tudo que passamos num saco e jogar lá no rio de bosta? Problema seu. Voce consegue? Pode ser agora, duvida? Voce não quer ver a matrix? Mas não tem só o agora.
Alí. O quê? Vamos tomar o bombeirinho, preciso dar um grau, lembrei de novo que estou armado. Voce é cheio de gracinhas? As donas dos peitos e... Vai se foder.
É somente um paraconceito. Esquizofrenia. Os esquizofrênicos tentam ao máximo esconder seus apetites. É, voce entende muito de apetite, resolve rapidinho os seus. Vai se foder voce. Tá vendo, fica me enchendo o saco com essas idéias furadas. Conceito, por mais que usem palavras contaminadas, sempre é possível vislumbrar a idéia original, o nascer, o momento da sua volição. Quê, este bicho morde? Não, quem morde são as ápodas. Vai se fuder.
Entre as palavras contaminadas, doentes ou vasias, que embassam a idéia original de determinada descoberta, podem existir algumas que, que não superaram, mas engrossaram o caldo, diferente de por água no feijão, quando chega parente, palavras raras que entra em uma sentença circunstâncial e tornam mais substancial o conceito. Cial cial cial, ciau!
Chegou? É alí. Espera. O que foi? Aquele carro. Um monza vinho, novinho. Não estou brincando. E o que está pensando? Sei lá, ele estava do outro lado da praça, aonde estavam os coxinhas, são quatro caras, é muito estranho. Muito estranho ia ficar se os policiais viessem nos enquadrar e achar o bagulho e a arma comigo.
Por que?
Vamos logo, vamos entrar e resolver essa parada, para continuar com nossa vida, Mandíbula. E se eles forem rivais do Manchado e ganharam a fita, se alguem cantou bosta, quando a gente entrar vai foder tudo. Quer que eu fique aqui fora? Não, vamos lá, foda-se, mas fica ligado. Eu nunca me desligo. É, eu sei. Que bom.
Já atirou antes? Naqueles caras, não. Vai se foder.
Vamos primeiro beber algo alí no balcão.
Aqueles caras lá fora podem ser proteção do pessoal do Manchado. Cê acha? Conheço os tipos sociais, depois dos vendedores, a próxima graduação são aqueles que cuidam do movimento, leva e trás, vigília 24 horas, faz o primeiro combate se houver problemas, sem armas, faz o abafo, se precisar saem na porrada, estão sempre bem arrumados, semelhantes aos play boys, carrinho limpinho, som da hora, arrastam um monte de menininhas fã de sexo que não usam drogas, geralmente cheirando a leite materno ainda. Lotação, acorda, não é mula de pedra. O que muda? Tá, tá, olha o cara lá.
Pode ir agora. Pode, patrãozão? Vai se foder.
Mandíbula caminha na direção da cadeira vasia. Rôdney se levanta.
Olá, como vai minha menina. Firmeza, esses são seus sobrinhos?, caramba, como cresceram. Pois é, a família vai crescendo, logo serei avô e nem vou perceber. Eu trouxe os remédios e a bula que sua mãe ligou lá em casa e pediu prá minha mãe. Oh, que bom. Não esqueça a bula. Claro, claro.
Então, eu e meu amigo alí estamos indo pegar um cinema. Isso é legal, quanto tempo não vou ao cinema, mas eu também não vou demorar, o Pedrinho aqui adora uma pizza, já o Fabio gosta de sorvete, está estudando música. Legal, mas preciso ir, o Lotação tá véio, vê, tem hora que o rabuge, sei lá, qualquer dia vai dormir na lage. Que bom que voce criou juizo e se casou, Mandíbula, e deixa aquela bebida que eu pago.
Lotação e Mandíbula saem abraçados, risinhos e beijinhos, simulando um casalzinho normal.
E o Monza? Relaxa, antes de entrar naquele restaurante eu destravei a arma. Precisamos devolvê-la. Domingo, firmeza.
Estamos agora com uma boa grana. Puta coincidência, ontem eu falava de dar um golpe único, conseguir um pouco de grana e voltar a lutar. É mesmo, vamos tentar segurar aquela quantum? Aquela branca, na praça de casa? É. Maneiro. Podemos seguir trampando com os vasos, se sobrar uma cara ainda podemos armar um esquema lá na frente, na garagem. De boa, mas estou mais afim de comprar um terreno, levantar 3 cômodos no fundo e detonar o processo dos vasos na frente. Terreno barato só lá onde judas parou para tratar das palmas dos pés. Nem sempre. Cê tá louco, terreno lá na vila é uma fortuna. Meu tesão, voce tá falando igualzinho a sua mãe. E daí, e afinal, quando vamos chegar nessa porra de matrix? Falta pouco, vamos caminhar de mão dadas, é mais rápido. Vai se foder.
(conexões desnecessárias)

4 comentários:

Luciano Fraga disse...

Amigo,vivemos todo o tempo tentando eliminar a idéia da culpabilidade e a própria punição.A "doutrina da vontade foi inventada para punir".Assim a moral e a religião fazem parte do mesmo conglomerado de erros.Nos declaram livres para depois sermos julgados e punidos então contaminam tudo com a idéia da penalidade(pecado).Nós criamos e projetamos a idéia de fim, quando apenas continuamos, achei assim.Texto brilhantemente cruel.Mais uma vez o brilho de nos levar a pensar, grande abraço.

Devir disse...

"A música exprime a mais alta filosofia numa linguagem que a razão não compreende."
(Schopenhauer)

A "doutrina da vontade foi inventada para punir", de quem é esta frase? Parece de chopp!

Certa vez, eu queria ganhar uma mina, confesso, ela havia feito teatro, cinema, tinha coluna em jornal, uma mídia do caralho, corpinho de lucélia santos, elétrica, sempre caladina porque tinha vergonha quando abria a boca todos oravam suas palavras, e eu, o ca:ótico(caralho ligado) de plantão naquele dia, quiz ganhar a mina, vai vendo, inventei uma coisa, um talvez raro significado da disciplina Semiótica, uma semiose mal percebida, eu dizia, lembro que também fazia, como contraste, a panca de conquistador cowboy, dizia que semiótica, semivisão, quase visão, atelivisão, impercepção... eu verbovomitavia sobre ela, e só tinha bebido o primeiro chopp. Tracei tal veridica porem burlesca memória para dizer que a contaminação com a idéia de penalidade, aludindo-a a pecado, é realmente um crime hediondo perpetrado pelo catolicismo(dC) e suas dissidentes doutrinas não teológicas. E daí, a mina? Ela, apesar de bem notável para a sociedade, escondia igual desafeto, jamais se pronunciava livre, dizia-se apenas: "esse mundo é cruel." E não a ganhei mais que uma noite.

Continuo até hoje fissurado com aquela idéia sobre semiótica.

Exatamente, jamais tem fim, se não o projetamos no momento da partida.
E por que haveríamos de criar uma sensação contraditória, quando podemos nos afirmar sem medo? Na quarta parte do post, a fome e a vontade..., eliminei o medo, a inferência externa da moral e religião, o conglomerado de culpas e preconceitos, propuz uma charada sobre paraconceitos, mas ainda sinto, como um raivoso poema de Drummond, que de tudo fica um pouco. O que seria?

Não é fácil, para mim, para voce, para a Marisa Monte, que provavelmente soube que de tudo resta sempre um pouco, para quem por ventura está lendo, para todos, acredito piamente, se manter, sem sofrimento, apenas continuando e saber que não tem fim, que não adianta parar, que esta ou qualquer vontade, não nos pertence, que fomos sumariamente doutrinados.

Brilhante, cara.

bat_thrash disse...

E uma belíssima foto, de fato!
Amigo, volto no fim de semana, tenho estado muito ocupada com a escola.
Beijos.

Adriana Godoy disse...

Finalmente consegui ler toda essa postagem. Tem um quê beat, um quê apocalíptico. Instigante, cruel. Me inquietou e isso é bom. Beijo.