sábado, 15 de maio de 2010

Pelas graças de Deus

O bem que te vi

Amanda Gabriela

Waiting on a friend, tão gostoso esse sexo
tão animal e adversário ao que mais preciso
ao que me dá sentido, desde a construção
à desconstrução e logo a construção, assim...


Nesta semana, a vida me olhou de perto, uma
vez mais depois que prometeu me esquecer
que jurou, pernas bem fechadas, eterna dor
para eu jamais morrer sem me arrepender


das coisas que quis e não soube esperar...

Ontem, especialmente, beijou-me a outra face
onde jamais levei porradas de amor ou de maldade
porque sempre a ofereci sem preço algum, onde
sequer a bondade fazia meus critérios de justiça


Ela tem apenas 17 anos... E tem esse jeito especial
nem tanto ao céu nem tanto aos infernos,

seu corpo incomparável,
tem só mais um ano para estar ao meu lado.

Hoje já sei esperar, depois da oferta, a graça de Deus!

9 comentários:

Luciano Fraga disse...

Caro amigo Devir,que possa usufruir desta graça da forma mais sublime, tão sublime quanto a arte da paciência, que dizem ter limites.Mestre, quanto alegria seria mesmo desfrutarmos daquela noite da Voz,levados pelos clássicos do Marcos Santana, que dedilhou Dilermano, Garoto e outros clássicos,mas tenha certeza que dedicamos, forte abraço.

Devir disse...

Porra, se eu me olhar no espelho, verei uma cara de felicidade qual na infância. E como fica difícil vasculhar nos escombros do mundo a sincronia entre determinadas simplicidades que foram banidas do "espetáculo"!
Sua resposta vai à galope de encontro ao futuro que pressentimos mais sublime; não consigo explicar, acho que nenhum de nós também não poderia. A sensação mais forte é saber que aqueles parceiros neste berço do Voz - para mim, ainda, embora virtuais - constituem esta história, e que cada um tem muito a expressar, desta sinceridade e, principalmente, a velha serenidade brasileira, pelo menos de antigamente, a imagem das cadeiras na rua, o luar, um violão.
Porra, isso me dá saudade.
Rss, e confesso, poucas doses de pinga, o cobiçar natural da mulher que vai passando, aquele punho de ira tão natural contra a lesma simulada da política, é o melhor para o país. Em outras palavras, a paciência muita e muito atenta, claro.
Agradeço mesmo, ae.

Unknown disse...

Rs.

Oque mais posso fazer além de desejar-lhe paciencia e sorte?

rs.

beijo

Devir disse...

O que mais posso fazer além de desejar-lhe paciencia e sorte?

Isis, paciência e sorte, como disse ontem, é o pouco que sempre se soma, mas o resultado ainda continuará sendo pouco.
Minha vida não requer tudo
porque o tudo ainda é pouco.
Talvez se bastasse dolares
se bastasse o corpos
se bastasse voce
se me bastasse eu
e "todo amor que houver nessa vida"
mas não
quero mais, mais, mais
e sei que isso é doença
é extremo delírio...
talvez unicamente devido aos vícios
nada e tudo e ser e sempre
sem medida!!!

... voce não faz idéia
quanto, rss por instantes
somente suas mãos me fariam bem
apenas ao enxugar o suor
desta febre!

Mas, voce que me conhece
além do virtual
sabe bem
o quanto morro
(rss de vergonha)
ao ser assim tão filho da mãe!

Devir disse...

Mas sentindo tanto essa falta
só posso "falar" assim:

Liberdade tende ser dura
porém jamais perder sua ternura!

Realmente, tanto se diz da vida
mas ela é só um pouco mais
do que uma engraçada
gozada

Um pouco mais e sempre;
todo amor tende ser pouco
toda dor tende ser pouco
porque no instante do gozo
tanto amor tanta dor
o pouco tende ser pouco

Enquanto se espera...

Por um(a) amigo(a), Amor

Adriana Godoy disse...

Devir, achei bonito esse poema seu. Se ela tem 17:"mas servira se não fora para tão longo amor tão curta a vida" Camões.

Muito bom. Beijo

PS: De que Voz é essa de que falam vc e o Luciano?

Devir disse...

Linda, sensacional, sem distâncias!
Adriana Godoy, dentro nunca se faz
e, tolerante minto, dentro se prepara.

Vamos escancarar alguns óbvios para responder essa pergunta. O Voz, talvez, não passa de um ensejo virtual, onde esperança é tão somente contingência de uma necessidade geral, que resistiu a todas ofertas de preciptações que nos convidou um grande sentimento de liberdade real; esta então lotada até quase o insuportável humano demasiadamente humano.

O Voz, se não vingar por falta de oxigênio, luz e água, renderá colheitas fartas que, se não encher os pratos para saciar fomes, será, pelo menos, uma deliciosa sobremesa para nossas crianças brasileiras do porvir.

O Voz pretende a ousadia da flor que nasce sobre a pedra, e esta precisa ser a pior, pior do que aquela de João Cabral, tão dura quanto, e tão lírica e romantica quanto A Náusea, em 1918, de Carlos Drummond.

O Voz não precisa de voce, não precisa de mim, não precisa de qualquer pessoa. Nós, brasileiros, estrangeiros, enfim, seres humanos e toda forma viva do planeta, é que precisamos.

Pacientemente, porque dentro, já está preparada à séculos, e na preparação, veja bem, Deus levou sete dias. Dai, podemos lembrar as palavras do Douglas, aqui no nosso devir: 103 anos é uma vida eterna, que pode acontecer num instante.

Mais óbvio: é claroo que voce sabe que eu sei que voce sabe que eu sei...

Tá valendo, thank, my God

EllaPeb disse...

Rs, quem me dera as minhas mãos tivessem esse poder...

A espera pode se tornar um vicio.
E o pouco, pode se tornar suficiente?

beijos de 18°C, Devir


PS: nao sei se vou ter tempo para ele, mas meu blog está ativo...rs

Devir disse...

Há, quem poderia?
Ou, por quanto tempo?

E se minhas também pudesse, né?

Aprendi um "pouco"
sobre vícios
então, posso ir guiando...

Ele não mais precisa de tempo
encontrou
sempre ativo

Beijo