segunda-feira, 31 de maio de 2010

O Brasil e sua idade filosófica

Ou é ou não é!!!

Idiotas,
deviam também recusar duas vezes o Obama
Vamos enfrente,
seus bunda moles,
porque Alice não quer casar mais

Carreira solo na internet
quebrei a boca na cantoria das salas
quebrei a cara, ou sujei, no orgute,
e que doce ironia aqui
misturei nomes e mentes, não havia corpo, parecia apenas
tudo menos o que sou
e agora...

Já tentaram inseticidas, nacionais e importados
enfrentei até um neto de samurai, tinha talvez 1,5 ano
convoquei verdadeiros santos da arte
ancestrais de ancestrais da filosofia
nada, Sartre até virou de costas, graças a Deus
apesar de nóias piores do que Kafka e Kierk
apareceu um com uma nanobomba nuclear, e garantia
tem a capacidade de fissão de um único átomo
logo eu que defenderia a fusão de todos os núcleos
ora, fiquei hiper amedrontado, do jeito que aprendi
nas salas de aula antes dos wakemens

E, claro, que destilei poesias minhas e de todo mundo
e nunca gostei tanto de fermentação, na conversa
principalmente virtual, cria uma impressão artificial
tudo menos o que sou
e agora, tomara, mais ainda
no álbum de amigos e sugeridos

Repeti inimputável mente alucinada
no teste de levar uma oferenda
intuição de faca muito usada
intuição de porca muito gorda
nada, nem isso ainda, só brincadeira
menos que voz na varanda
menos que esperança acossando minha nuca
menos que se lambuzar com muito prazer

Choroso, pergunto-me
lamentavelmente igual a todos professores
no breu da unica terapia possível
para a falta da vontade de potência nacional
que país será este aos 17 anos?

11 comentários:

Adriana Godoy disse...

Para ser curta e precisa: arrasou, devir! bom te ler de novo. beijo.

Devir disse...

Eu adoro elogio, sério
não é mais uma sarcástica inversão
de emergência ao devir, AGod
- nessa foto rss politicamente foda
voce está como sonho frequentemente
um cara, uma imagem, um corpo, que talvez sou eu
irrompe por sobre o balcão
tomado por "nossa força estranha"
beija e a fusão acontece, o mundo
o sonho explode, e o dia amanhece em paz -
mas estou porra atrasado, rss
se puder volte aqui ainda hoje
que, à noite, tomo uma caninha, ok

beijo, bom dia, minha querida

Anônimo disse...

A gente se mistura a outros na internet, e faz misturas do que somos por dentro, mas isso até que dá certo às vezes, rs.

Obrigada pelo comentário no meu blog.

Beijos.

Luciano Fraga disse...

Caro amigo Devir,queria que esse país tivesse entre três e quatro anos e seria uma criança traquina, meteria o dedo na tomada e tomaria os choques necessários para acordar bem cedo e entender que nossos meninos e meninas não podem passar apenas por meras lembranças ou a bomba explodirá justo na hora H, abraço.

Mariana Abi Asli disse...

Em certos dias a polifonia é tão alta que ninguém pode distinguir uma só voz...mas dela se sai um som.


bjs

Devir disse...

Lara, é possível que dentro, o outro toma a forma inexata, e a gente, fora, quer retribuir a mesma "gratidão".
Saber se dentro e fora ainda comporta aquela velha herança de quando tudo, dentro e fora, formava um mesmo universo, e não havia insegurança, apenas excesso de precaução dos adultos, que se impunha em reflexo da insegurança deles, é um processo muito "chato".
A criança chora no coração e o adulto, a mente civilizada, não está nem aí, porque sabe que a gente não é mais criança.
Chamei-o de chato, o processo, porque quase sempre o percebemos atraves dos outros; muitas vezes está nos olhos, outras vezes está nas idéias, etc.
Quando da certo, na mistura com os outros, e não precisamos esperar que os outros esperem, ou ao contrário, é muito bom viver.
Só não podemos acreditar que os grilos, em suas zuadas, as vezes, são os donos da noite.

A internet não tem nada de virtual, o que a temos de virtual e a mesma coisa, quando sem a internet.

Prefere uma analogia?
Farei duas:
1- severa - Jesus Cristo não tinha uma religião definida, sua verdade foi sua experiência, tudo o que temos d.C. de Deus, não é mais experiência própria, é dele!

2- suave - Bilhões de orientais, ou qualquer criança, antes de alfabetizados, ou interessados, se importam com a existência de Cristo.

Moral (deste comentário), do passado e no presente, só é real o que sentimos, e o que sabemos ou nos causa insegurança ou é muito chato.
Finalmente, se o que sentimos nos causa insegurança e nos torna muito chato, façamos como sugeriu a Martinha, quando prefeita de São Paulo, relaxe e goze.
{Pena que poucos sentem o que significa isso)

Beijo

Devir disse...

Essa bomba é real!
E não me deixa inseguro, porém ainda não consigo deixar de ser chato, por razões que vem de fora; sinto na experiência. Perdoe-me o vácuo do comentário anterior.
E já que a pertinência do Brasil é óbvia, lutemos por outra técnica da explosão; façamos-na em fusão, "antes que seja tarde".

Abraço

Devir disse...

Justo, quando pode.
Quem é o tal, lá, no bolso, ilúdico?
Um pé grande rolando mundo abaixo?
Noto que esta doença é pior que gripe nestas mudanças repentinas do clima no inverno.
Às vezes, trânsito parado, uma pessoa espirra na outra rua, fico puto, não sei fechar o vidro, mas logo relaxo e tento gozar; será que nem tudo é possível, respeitando a realidade, pelo menos, por aqui?

Beijo

Douglas Vieira disse...

Acho que Luciano, disse o que eu deveria ou devia dizer. Talvez nosso país ainda seja pré - adolescente, indisposto a pensar.

Mestre Devir, como sempre genial. Aguardo uma visita tua, em meu blog: http://acendaosfarois.blogspot.com/

Abraço Fraterno!

Devir disse...

Opa, Douglas, sem dúvidas, estava escrevendo o próximo post, ; meu tesão não pode parar, vou postá-lo e depois passo no giroflex, fumar um cigarro e deixar um comentário.

Forte abraço, então

Devir disse...

Douglas, até tentei chegar tão perto para que voce pudesse me ouvir, sem que eu precisasse gritar; não cultivo confusões.
Dizem que ninguém tem estrela na testa, então perdão, se acaso estou enganado.
Afora, isso tudo, suas palavras talvez não convenha, neste momento, levar em consideração. Porém, como acompanho a vida a partir dos fenômenos, entendo o ponto que estamos em nosso devir; voce pode nem acreditar, mas eu já sabia desse confronto.
Obviamente, não farei qualquer analogia para explicar o que disse; acho que já fizeram demais, fazem e farão, como se fosse natural da racionalidade.