domingo, 30 de maio de 2010

Responsabilidade não pode faltar

Rosto de porcelana
se somar algum espírito
nunca passará dos 17
pode acreditar!

Eu não posso, nem quero,
deixar que me abandone
Não posso, nem quero,
deixar que me abandone
Não posso, nem quero,
deixar que me abandone não

São novamente quatro horas,
eu ouço lixo no futuro
No presente que tritura,
as sirenes que se atrasam
Pra salvar atropelados que morreram,
que fugiam
Que nasciam,
que perderam,
que viveram tão depressa,
Tão depressa,
tão depressa

2 comentários:

Mariana Abi Asli disse...

aspiração...mas alguém lhe acusa com o dedo e lhe diz: _você só tem apenas 17anos, não tem autonômia...e para ser autônimo precisa de uma "certa idade"?!
flores se renovaam dia a dia sem notar que a brisa que passou por ela não volta mais...


bjs
Mari

Devir disse...

Relaxa, aquela brisa, talvez sequer se saiba por qual motivo, deixou uma insegurança, feito uma bola de neve, crescendo, os olhos rodando, o mundo se afundando, caindo no precipício, mas, saber dela já é poder, se não torna-la mundo acima, pelo menos travá-la, aqui e agora, e, para poder sair fora dela, sem que a deixe rolar novamente, dance muito, muito, mesmo que seja o reboleicham, para esquentar e derreter a neve.

Simples, beijo, Mariana