sábado, 28 de novembro de 2009

Da história dos prazeres da carne

Porque é sempre uma impostura falar de heróis cá no Brasil


Nossos "primeiros" grandes heróis brasileiros, pedros alvares cabrais, ainda assistem sem entender o que se passa na cabeça dos "canibais".

Estariam eles mentindo que vivem "perfeitamente" bem, como nos contam os heróis estrangeiros? (Jornal do Descobrimento - 21 de Julho de 1501)


Sabe-se que os "índios" apreciaram a carne branca, porém não possuíam sistemas "imunológicos".

Sabe-se que na carne branca, toda doença precisa de muito estudo, muita ciência e arte!, muito remédios e "operações", para se curar.

Sabe-se que a doença da carne branca é dissimulada, que não se cura só com ervas, pedras e espelhinhos, que não havia uma doceira a bordo da armada.

Sabe-se que o branco da carne se deve a um tipo raro de sangue superior, que assimila a cor do ambiente de plena paz, que não adianta fazer transfusão.

Sabe-se que em ambientes de plena paz não se pode mentir, porque a moral da história não é para todos, somente a quem faz sua verdade a do amor.

Sabe-se que a diferença histórica entre pessoas iguais é a criatividade para se impor sua a verdade do amor.

Sabe-se que amar é não contar com a sorte e o azar.

Sabe-se que o verdadeiro apostador não é de verdade, que nunca perde ou ganha, porque quer somente navegar, sem bolsos, sem documentos, e nada oferecer.

Sabe-se que os navegadores servem a quem tem medo.

Sabe-se que os medrosos se servem uns aos outros.
Sabe-se que os medrosos abandonam aos verdadeiros apostadores.

P____ !
Indignada,
nada censurável
que xingue,
inclusive em versos!
Cidade maravilhosa
- heresia.
Aqui não há poesia,
senão com revolta e medo.
Do dedo,
levaram-me, hoje, uma aliança.
Levaram-me mais que isso.
Sobretudo a esperança
de que a tudo me manteria alheia,
como quem ao mar revolto apenas assiste da areia
(praia em que não há salva-vidas).
Cidade de m____
- que me perdoem os poetas.
É que, nesta noite,
recuso-me, renitente, à hipocrisia.
Sobre estas linhas há lágrimas
- e que sorte a minha!
Bem poderia haver sangue....


Quer sol quem dá amarelo.
Quer som quem oferece o canto.
Quer colo quem divide a cama.
Quer amor quem ama.


Há uma solidão tão minha
que até de mim se disfarça
quando estou sozinha.
E não passa
onde quer que eu esteja,
porque sempre me segue
sem que eu sequer a veja.
Ela está aqui,
escondida,
mas quase despercebida
num beijo de amor.
É quando quase alcanço o céu...... e de lá me assombro!
Quanto mais fantasio,
maior o vazio,
pior o tombo;
pois não há amor
sem alguma expectativa,
nem há expectativa
sem alguma dor.
Ilusão...
Desilusão...
É sempre o que resta.
A solidão é o fim da festa.
Quando muito,
há paetês no chão.
Ao menos sei
que é assim
e me guardo pra mim
essa lucidez nas mãos.

Postados por Renata de Aragão Lopes
Leia mais: http://docedelira.blogspot

11 comentários:

Luciano Fraga disse...

Caro amigo Devir, dificuldades de conexão,passo depois para saborear desta carne...Abraço.

Devir disse...

Ok, espero que sejam somente dificuldades técnicas, rss, bem longe das dificuldades táticas ou políticas de matilhas.
Aqui em Sampa o clima tá mal, para voar ao ar livre, não se pode nem pensar, caso ao contárario, chove.
Aqui em devir, estou com a terrível sensação que não sobrou espaço nem ao ser nem ao nada, sequer uma pontinha de sombra ou sol, sequer posso dormir ou acordar, sequer, enfim, posso acreditar ou desacreditar se alguma vez existiu, existe ou exestiria um Devir antes dos nomes.
Devo confessar, ou fiz péssimo trabalho ou, voce, meu caro, que jamais me abandonou, fez um ótimo trabalho.
Se, quando voce voltar, por favor, venha com o veículo da UTI, e, por Deus, não esqueça o defibrilador.

Anita Mendes disse...

sobre os heróis:nunca me salvaram.
sobre os índios:não sei muito sobre carnes pois sou vegetariana.
sobre a doença:prefiro não me curar.
sobre o amor: tento não pensar muito porque dá dor de cabeça!
sobre a verdade: fico na dúvida e "me acabo" na mentira.

beijos e mais beijos meu querido devir!(ps: nisso pelo menos tenho certeza)rs

Devir disse...

Anita

Voce precisa de salvação?
Ou sempre precisou, foi salva toda vez, e esquece ou prefere acreditar nas mentiras?

Voce já se perdeu na floresta?
Ou sempre se perdeu, foi devorada pelos animais, e morreu de vez ou acreditou no ideal dos vegetais?

Voce já esteve doente?
Ou sempre foi sã, se lambuzou de vida, e sempre gozou ou jamais
por gentileza ao próximo?

Voce já encontrou o outro?
Ou fica na unidade de si, se fechou nas paixões, e não sonha ou
nunca acordou de um sonho ruim?

Voce já disse a verdade?
Ou fica se masturbando, se culpa pelo tempo esvaído, e se resigna ou não acredita em mais nada?

Rss

ps. Eu a faço lembrar o antigo e certo Caetano Velozo?
"Amor em palavras, cinema mudo"

Amor em suspensão, novela de rádio.

Mas eu quero muito conversar, olhar, tocar, sentir e devorar, ao vivo e em cores, voce, com ou sem efeito especiais.
!(ps: nisso pelo menos tenho certeza)rs

Luciano Fraga disse...

Caro amigo Devir, dificuldades sim,moro(trabalho) praticamente num povoado(Lagedão-Ba), tenta localizar no mapa, aqui o processo de comunicação, energia, etc. são muito difíceis.O seu espaço eu busco e buscarei por que considero-me um aprendiz, considero-lhe um amigo(embora tenha suas desconfianças-normal),e dessa forma temos partilhado e discutido bons assuntos em bom nível de respeitabilidade(coisa muito rara),atualmente as pessoas tem construido seus valores em cima de terrenos alagados(hipócritas), não colocam placas sinalizando(mentem) e a qualquer instante se tentarmos caminhar eles cedem, desabam,luto incessantemente para caminhar lado a lado com a lealdade, dignidade e acima de tudo construindo a amizade,são valores simples.Considero a maior fraqueza da carne a falta de capacidade ou de poder em indignar-se, sem essa revolução, sem o caos, sem os desastres a engrenagem para, involui, o poder criador é a revolta, a inquietação,e talvez este seja o seu momento e isso é muito bom, prefiro morrer em casa(rs), onde não serei abandonado num corredor, portanto na situação inversa não o abandonarei, o coração tá batendo ...Forte abraço irmão.

Anônimo disse...

Gosto muito do nome desse blog!!

Quanto ao assunto do texto falta muitas vezes ligar as partes para solidificar o todo!;)

Devir disse...

Mel

Antes dos nomes, antes de tudo, seja muito bem vinda.
O devir, não nos pertence;
amemos-nos, bonita ou feia/mente, com todo o corpo que temos, e que a verdade seja nossa raiz, as sementes do bem nosso momento.
O blog, este, fez 1 ano de atitude no dia 16 de novembro.

Gostei, do apertar das mãos, rss

Minhas palavras é a vida
é nosso mundo
é a minha parte
sofrendo
lutando
evitando ser
mero encarte
da História

Cada qual com suas armas... rss
O ideal é todos por todos
enquanto isso
e por enquanto
paradoxos
grande amuleto
oferecido por Deus
Um por Todos
Todos por Um

Se divirta
faça de sua travessia
uma festa
de coragem

Devir disse...

Luto
incessantemente
para caminhar lado a lado
com a lealdade
dignidade e
acima de tudo
construindo a amizade

São valores simples.

Considero a maior fraqueza da carne
a falta de capacidade ou de poder
indignar-se

Sem essa revolução
sem o caos
sem os desastres
a engrenagem para
involui

O poder criador é a revolta
a inquietação

Caro amigo
meta amor for se coração batendo

Agradeço muito
sirva-se
da minha própria
e preferida bebida

ps. Viu? A querida Anita
desferiu-me um boca a boca
estou chapado de amor
na vida
até me esqueci
de agradecê-la, também
e vamos nessa
nossa carne
jamais precisou de temperos
tolhidos ao Tempo

Rss, vou sobrevoar de satélite
olhe para cima
hoje está uma magnifica lua cheia

Forte abraço

Anônimo disse...

"Sabe-se que o branco da carne se deve a um tipo raro de sangue superior, que assimila a cor do ambiente de plena paz, que não adianta fazer transfusão."

An??? Não participei dessa eleição! Rsss

Dei um pulo lá na Docedelira. Delirei!

Devir disse...

Roberta, é todo o objetivo de ser doce: Tesão. Mas parece... nada; daquele jeito, quero esquecer aquela troupe.

Rss, a eleição, aonde foi?

Devir disse...

Delírios, sem dúvidas