quarta-feira, 29 de julho de 2009

Dos mistérios óbvios



Enquanto entendo de aquarelas antes das quimeras

Eu só lhe peço, meu amor
se quiser ficar tranquila
fique tranquila, aqui não tem biruta
eu não me importo com desmanteladas aeronaves
nem a direção dos ventos que vem do Morte

O mundo é indefinido, o planeta é redondo
portanto não é uma superfície infinita e também
deixou de ter seis faces há muito tempo

Veja nossas criança, são lindas, e há (de) quem duvide!

Onde voce vê talento, eu vejo poder
e aonde vêem facilidade, eu estarei
disposto a matar, ou morrer antes delas

E é disso que melhor podíamos conversar...
Sobre as crianças que somos e temos!

E não precisamos de vergonha ou medo
porque, eu não estou brincando de vidinha
a única vergonha ou medo que me arrisco
é não conseguir ser amável para elas

Quando insípdo ou agressivo, que seja
apenas os juros mafiados nas praias alheias
Se ontem apenas disse tudo que merece, foi
os juros da mafiada insipdêz e visível vilania

Porque não amamos os sensacionais, estes
apenas nos contentam por alguns instantes
Amamos sim quem pode estar por nós, onipresente
sem se autopreservar em Deus, Pai, Irmão, Amigo...

Entre nós, não vamos mais confundir idéia e fato...

A idéia de um coração explodindo de amor é bela
mas nunca deu prova, porque amar não quer provar nada
O meu amor por voce, o seu amor por mim, são o mesmo
não quer que façámos tudo pelo outro
ou cada um por si, tampouco contra si ou
sequer remotamente contra outros;
só quer estar... Amor e(m) ser

E(m) paz, para todos, não precisamos glorificar a verdade, jamais
elevá-las a situações rarefeitas, quase sem expressões
adorná-las com mentirinhas benignas do senso comum
e ou nem passar a vida jogando bosta no ventilador...

Então, se não para os "concorrentes", que seja pelas crianças
joguem flores ou seus corações quando explodindo
(rss)(ven)(de)(s)(tila)(dor)
de amor quando se sabem seus
ensinem-nas com suas experiências, se as viveram suas e
sejam feliz.

6 comentários:

Adriana Godoy disse...

Devir, sinceramente, adorei esse poema, o título inclusive. Vc se fez mais doce, mais sem defesas e o poema ficou mais digerível. É lógico que houve uma intertextualidade com meu último post(posso estar enganada)e achei bem interessante. Não sei se pra vc é um elogio, mas é o que senti. Bj
"Porque não amamos os sensacionais, estes
apenas nos contentam por alguns instantes"
Vou pensar a respeito.

Devir disse...

É um interessante elogio, claro
e para tudo que me é interessante
que tal mais, mais, mais...

Existem filmes, por exemplo
e pessoas sensacionais...

E livros, muito interessantes
causam-nos sensações eternas

Luciano Fraga disse...

Gostei demais desse poema,"porque não amamos os sensacionais?" "onde você vê talento, eu vejo poder", difícil escolher as melhores passagens,tanto na vida(óbvio), mas neste caso específico(o poema), forte abraço. E o Livro?

Devir disse...

Está vendo, como é bom não ser hipócrita? Hoje choveu muito
aqui em Sampa, nem trabalhei
e pude escrever várias laudas

Não ia po(e)star nada hoje, agora... daqui minutos

abraço

Anônimo disse...

Putz, que maravilha! Primeira visita, primeira impressão: bonita! Lindo demais!

Devir disse...

Oh que prazer
vou lhe chamar de (?)

Lic, pode ser?

Rss, primeira vez
Sou tambem
seu anfitrião

Não existe regras!!!
rss, só algumas, claro

Fora daqui, sou homem
rss, quase 'dono de casa'
com mãe e neto, o meu filho
que até me esquece
¬fui ensiná-lo como amar¬

Dentro daqui, sou nosso devir

Posso sevir algo, Senhora?